21.mar.1960
Ayrton Senna da Silva nasce em São Paulo, filho de Milton da
Silva, dono de uma metalúrgica, e da dona-de-casa Neide Senna
da Silva |
1964
Um neurologista diagnostica no garoto falhas de coordenação
motora. Seu pai lhe dá um kart de presente, e o problema desaparece |
1969
Disputa sua primeira corrida de kart. Larga na pole (a ordem
de largada foi decidida por sorteio), mas não completa a prova |
1974
a 1977
É duas vezes vice-campeão brasileiro e vence duas vezes o Paulista
de kart. Ganha ainda o Sul-Americano, no Uruguai |
1978
a 1980
Disputa três edições do Mundial de kart: é duas vezes vice-campeão
e uma vez segundo colocado. É bi sul-americano e tri brasileiro |
1981
Sagra-se campeão inglês em dois torneios de Fórmula Ford 1600.
É quarto no Mundial de kart |
1982
Vence o Inglês e o Europeu de Fórmula Super Ford 2000 e a “Copa
dos Campeões”, sua primeira prova de F-3. Recusa proposta de
Ron Dennis, que lhe oferece patrocínio em troca da prioridade
em levá-lo para a McLaren em 84 |
1983
Vence o Inglês de F-3, com 12 vitórias em 20 provas. Quatro
meses depois, a convite de Frank Williams, faz um teste de F-1,
mas, ao fim do ano, assina com a Toleman |
25.mar.1984
Estréia na F-1, no GP Brasil, com um Toleman. Não termina a
prova |
3.jun.1984
Consegue seu primeiro pódio: é o segundo no GP de Mônaco. Começa
a negociar com a Lotus |
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Senna |
O piloto
Ayrton Senna, tricampeão da F-1, sentado no cockpit
do Williams no dia de sua morte, no circuito italiano de Imola
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As Marcas
-Tricampeão
mundial da F-1
-Conquistou 61 pole positions,
recorde da categoria
-Recordista de vitórias em uma temporada: oito, no Mundial de
88
-Recordista de poles consecutivas: oito, entre os Mundiais de
88 e 89
-Venceu 19 GPs de ponta a ponta,
recorde da categoria
-Liderou 2.982 voltas em provas
da F-1, recorde histórico
-Segundo piloto que mais venceu GPs (41),
dez a menos que o recordista, Alain Prost |
"O medo
me fascina."
Após conquistar
seu primeiro
título, em novembro de 1988
Está
nos anais da Fórmula 1: 21 de outubro de 1990, Ayrton Senna
da Silva, número 27, e Alain Prost, nú mero 1, partem da primeira
fila do GP do Japão. Em disputa, o campeonato.
A expectativa é enorme. Acesa a luz verde, os carros largam,
Prost chega à primeira curva em melhor posição. Sem aliviar
o acelerador, Senna acerta a Ferrari do francês como se diante
da tela de um videogame.
Os dois estão fora da corrida, e o brasileiro leva o segundo
de seus três títulos mundiais. Assim isolado, o episódio condenaria
Senna aos porões do esporte. Até que se tentou fazer isso. Mas
o piloto brasileiro, na era ultraprofissional da F-1, era um
herói. Um herói, sabe-se, tudo pode. Corresse na era romântica,
Senna certamente teria vivido menos dos que os 34 anos que o
esporte em sua forma contemporânea lhe permitiu. Seu fim seria
semelhante, se não foi o mesmo, ao de Jim Clark, com quem é
frequentemente comparado, morto em um acidente em 1968.
Clark previu a própria morte. Antes daquela corrida de F-2,
na Alemanha, avisou os colegas que seu Lotus tinha uma falha
no motor. E que, por isso mesmo, não tiraria o pé do acelerador.
Senna, acusava Prost, era insensato. “Existe uma diferença entre
quem diz crer em Deus e quem crê ser Deus”, falou o francês,
quando o rival “revelou” uma visão divina, em 1989.
Prost só percebeu o tamanho do adversário, seu próprio ta manho
e a dimensão do duelo que travaram, o mais dramático da F-1,
quando Senna morreu, em 1º de maio de 1994. “Ele foi o meu parâmetro.
Sem ele, eu não existiria.” Sem Senna, a F-1 atual não existiria.
Não estaria enraizada no Japão.
O automobilismo da TV digital não se viabilizaria. Não alcançaria
os bilhões de audiência acumulada que os chefes da categoria
gostam de mostrar. As estatísticas seriam mais pobres. A F-1
perdeu a única chance neste século de ver o recorde de cinco
títulos do argentino Juan Manuel Fangio cair.
E de assistir ao maior confronto de todos os tempos, com o alemão
Michael Schumacher _mais pelas semelhanças do que pelas diferenças
entre ambos. Sem Senna, a história do esporte seria menor. E,
não fosse pelo muro de Imola, seria certamente maior. |
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21.abr.1985
Com uma Lotus, vence seu primeiro GP, em Portugal. No mesmo
ano, vence o GP da Bélgica e termina o Mundial em quarto lugar |
1986
Em sua segunda temporada pela Lotus, vence na Espanha e nos
EUA. Novamente, termina o ano com o quarto posto no Mundial |
1987
Na terceira e última temporada pela Lotus, vence o GP de Mônaco
pela primeira vez. Em sua carreira, venceria a prova mais cinco
vezes. Ganha também nos EUA |
3.abr.1988
Em Jacarepaguá, no GP Brasil, estréia pela McLaren, equipe com
a qual conseguiria seus três títulos |
30.out.1988
Com a vitória no GP do Japão, sua oitava no ano, leva o Mundial |
22.out.1989
Chega ao Japão com seis vitórias no ano, disputando o título
com Prost. Ao tentar uma ultrapassagem, é jogado para fora da
pista pelo francês. Volta à corrida, vence, mas é desclassificado
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21.out.1990
No Japão, penúltima prova do ano, joga seu McLaren contra a
Ferrari de Prost e sagra-se bicampeão. Vence seis GPs no ano |
24.mar.1991
Vence pela primeira vez um GP Brasil. Seu carro fica com apenas
uma marcha nas voltas finais |
20.out.1991
Chega ao Japão disputando o título com Nigel Mansell. O inglês
erra uma freada, abandona a prova, e Senna é tricampeão |
1992
Com um carro inferior aos Williams, vence três GPs e termina
o Mundial em quarto lugar |
7.nov.1993
Na Austrália, conquista a quinta vitória do ano, a última de
sua vida. É, também, sua última prova pela McLaren. É vice-campeão |
1º.mai.1994
Pilotando um Williams FW16, bate a 220 km/h na sétima volta
do GP de San Marino. Morre |
Depois
que parou...
Tornou-se um dos maiores mitos do esporte mundial. As marcas
Senna e Senninha hoje estão em produtos que vão desde uma lancha
off-shore até toalhas para banho |
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