23.out.1940
Édson Arantes do Nascimento nasce em Três Corações, Minas Gerais,
filho do jogador de futebol João Ramos do Nascimento, o Dondinho,
e da dona-de-casa Celeste Arantes do Nascimento |
1953
Joga no Baquinho, equipe de base do BAC. Também joga no Radinho,
juvenil do Radium |
1956
Aos 15 anos, chega ao Santos. Joga sua primeira partida como
titular e faz um gol, contra o Corinthians de Santo André |
1957
Firma-se como titular do Santos. É convocado para a seleção
brasileira e estréia contra a Argentina, entrando no segundo
tempo. Faz o gol do Brasil na derrota por 2 a 1. Três dias depois,
entra como titular e faz dois gols: Brasil 2 x Argentina 0.
É artilheiro do Paulista, o que repetiria nos oito anos seguintes |
1958
Vence a Copa do Mundo. Entra no terceiro jogo, contra a Rússia,
e firma-se no time. Faz seis gols, dois deles na vitória por
5 a 2, sobre a Suécia, na final. É campeão paulista e artilheiro,
com 58 gols, um recorde |
1959
Serve o Exército, mas continua atuando pelo Santos. Inicia a
dupla com Coutinho, seu parceiro de “tabelinhas. É campeão do
Torneio Rio-São Paulo |
1960
É campeão paulista |
1961
É bicampeão paulista e pela primeira vez é campeão brasileiro |
1962
No primeiro jogo da Copa, faz um gol no México. Sofre uma distensão
na partida seguinte e não joga mais a competição, mas o Brasil
é campeão. Conquista com o Santos a Taça Libertadores da América
e o Mundial Interclubes, batendo nas finais o Benfica, de Portugal.
É tricampeão paulista e bicampeão brasileiro |
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Pelé |
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As
Marcas
-Três
vezes campeão da Copa do Mundo com a seleção brasileira
- Único jogador a conquistar três Copas do Mundo
- Duas vezes campeão do Mundial Interclubes com o Santos
- Campeão brasileiro cinco vezez
- Campeão paulista 11 vezes
- Artilheiro do Paulista 11 vezes
- Recordista de gols em um único campeonato: 58,
no Paulista de 1958
- 1.282 gols em 1.366
jogos, média de 0,939 por partida
- 97 gols em 115
jogos pela seleção, média de 0,843
por partida
- Eleito “Atleta do Século”, em
1980, em uma pesquisa entre jornalistas |
"Eu sofri uma crise
de choro."
Revelando que ficou
nervoso no ônibus da delegação
brasileira, antes da final contra a Itália, no México
O
mais jovem
campeão do mundo. O único tricampeão mundial. Artilheiro de
todos os tempos do Campeonato Paulista. Mais de mil gols marcados
em sua carreira. Uma empresa de material esportivo justificou
sua contratação como garoto-propaganda, certa vez, ao constatar
que seu nome era um dos quatro mais reconhecidos no planeta.
Os outros três eram marcas registradas de produtos.
Na África, uma guerra foi interrompida só para que um amistoso
de seu Santos fosse realizado. Na França, foi eleito o “atleta
do século”, a despeito de sobrarem duas décadas ainda para surgir
uma nova estrela do esporte. Nos EUA, tornou-se um dos poucos
mortais a passar pela rigorosa alfândega do país sem apresentar
o passaporte _um fã lhe surrupiou o documento.
Lançou-se candidato duas vezes à presidência, disse que os brasileiros
não sabiam votar e tornou-se homem público, assumindo o Ministério
dos Esportes no primeiro mandato de FHC. Empresário, associado
a uma das maiores empresas de marketing esportivo do mundo,
promete revolucionar o futebol brasileiro baseado na lei que
ele mesmo elaborou quando ministro. Dribles desconcertantes,
antecipação de jogadas, passes precisos, 1.282 gols e mais uma
dúzia de lances que não lhe permitiram dar o soco no ar, a mais
famosa comemoração, mas que mereceram adjetivos, replays na
TV e estudos científicos.
É, para muitos, o atleta perfeito. Seus reflexos e decisões,
documentados e analisados, servem de parâmetro para a avaliação
técnica e psicológica de outros esportistas.
Talvez não exista na história do esporte um atleta igual, capaz
de capitalizar tanto a própria imagem. Não à toa, um locutor
famoso se negava a dizer seu nome nas transmissões.
Quando pegava na bola, dizia apenas “ele”, como se o camisa
10 do Santos e da seleção brasileira fosse uma entidade, um
ser sobrenatural que concedia o raro privilégio de sua presença
para o deleite de alguns humanos no estádio. Fora dos campos,
deli beradamente ou não, continua sorrindo para as câmeras,
batendo bola com chefes de Estado, man dando beijos, dizendo
“I love you”. Ele. |
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1963
Com o Santos, conquista o bicampeonato da Libertadores e do
Mundial, vencendo o Milan, da Itália. É tricampeão brasileiro
e campeão do Rio-São Paulo |
1964
É tetracampeão brasileiro, volta a conquistar o Paulista e o
Rio-São Paulo |
1965
Conquista seu sexto título paulista e o quinto brasileiro |
1966
Na estréia na Copa faz um gol, sobre a Bulgária. Deixa o torneio
na terceira partida, contundido |
1967
e 1968
Nos dois anos, é campeão paulista. Em 1968, o Santos leva a
Rio-São Paulo |
1969
É campeão paulista pela terceira vez seguida. Volta a ser o
artilheiro do campeonato. Em 11 de novembro, no Maracanã, cobrando
pênalti, faz aquele que ficou conhecido como seu milésimo gol |
1970
No México, lidera a seleção brasileira na conquista de sua terceira
Copa do Mundo. Faz quatro gols na Copa, incluindo o primeiro
da final, contra a Itália |
1971
No Maracanã, despede-se da seleção brasileira |
1973
É campeão paulista pela 11ª e última vez |
1974
Faz seu último jogo pelo Santos, uma vitória por 2 a 0, sobre
a Ponte Preta, em Campinas |
1975
É contratado pelo Cosmos, time de Nova York |
1º.out.1977
Faz sua última partida como jogador profissional de futebol:
vitória do Cosmos sobre o SFC por 2 a 0, com um gol de Pelé |
Depois
que parou...
Em 1980, é eleito “Atleta do Século”. Faz dois gols no jogo-despedida
de Franz Beckenbauer Em 1987, enfrenta a Itália em um jogo pela
seleção brasileira de Seniors Em 1990, defende a seleção brasileira
contra um combinado “Amigos de Pelé” no jogo em homenagem aos
seus 50 anos Em 1995, assume o cargo de ministro extraordinário
dos Esportes no governo Fernando Henrique Cardoso, que ocupa
até 1998 Em 1999, passa a treinar com equipes de base do Santos |
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