12.nov.1961
Nadia Comaneci nasce em Gheorghi Gheorghin-Dej, pequeno vilarejo
na Romênia |
1968
Aos 6 anos, começa a treinar com o técnico Bela Karolyi, que
a convida para ser sua aluna depois que a vê brincando na rua |
1970
Em sua primeira competição, o Campeonato Romeno, ganha o ouro
por equipe. No concurso geral, porém, é a 13ª, após cair três
vezes nos exercícios de trave |
1971
Na Copa da Romênia, torneio nacional, compete na categoria infantil.
Vence o concurso geral e é ouro no salto sobre o cavalo, nas
barras assimétricas, na trave e nos exercícios de solo |
1972
No Campeonato Romeno, sua equipe é novamente primeira colocada.
Vence, ainda, concursos gerais em desafios de juniores contra
a Rússia e a Hungria |
1973
Em um campeonato internacional na Romênia, vence no concurso
geral, no salto sobre o cavalo, na trave, nas barras assimétricas
e no solo |
1974
Viaja para os EUA para disputar um triangular Romênia-Polônia-Denver.
Vence o concurso geral e por equipes |
1975
No Europeu, na Noruega, conquista quatro medalhas de ouro (concurso
geral, salto sobre o cavalo, barras assimétricas e trave) e
uma de prata (solo). No Pré-Olímpico, vence o concurso geral
e as barras assimétricas, é segunda no salto sobre o cavalo
e no solo e terceira na trave |
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Nadia
Comaneci |
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As
Marcas
- Primeira ginasta a conseguir nota 10
em uma Olimpíada
- Sete notas 10 nos Jogos de Montreal-76
- Cinco medalhas olímpicas de ouro, quatro de prata e três de
bronze
- Primeira ginasta a conseguir nota 10
em uma competição internaciona
- Três títulos europeus consecutivos no concurso geral, um recorde
- Campeã mundial por equipes |
"Não vim até aqui para sorrir."
Ao desembarcar
em Montreal para
os jogos que a consagrariam
Aos 14
anos, Nadia Comaneci voou nos aparelhos de Montreal-76 para
ganhar sete notas 10, as primeiras marcas máximas em uma Olimpíada,
algo tão inesperado que o placar eletrônico do ginásio mostrou
“1.00” _não havia dois dígitos no equipamento.
Aos 28 anos, já aposentada, ela atravessou a fronteira entre
Romênia e Hungria para fugir de seu país, segundo seu próprio
relato, se arrastando na neve e na lama. Comaneci abandonou
sua casa em Bucareste e foi dada como desaparecida na convulsionada
Romênia do fim do governo do ditador Nicolae Ceausescu. Três
dias depois, apareceu na embaixada norte-americana em Viena,
para pedir asilo. Mais um dia, já se encontrava em Nova York,
anunciando um contrato para transformar sua biografia em seriado
de TV.
Ceausescu caiu. E, apesar do conforto da vida norte- americana,
Comaneci retornou em 1995 a Bucareste para doar US$ 100 mil
à equipe de ginástica olímpica para Atlanta-96.
Um ano mais tarde, Comaneci se casou com Bart Conner, ginasta
norte-americano com o qual se exibia em seus primeiros anos
nos EUA fizeram shows até em cruzeiros marítimos.
Atualmente, vive em Oklahoma, onde tem uma academia de ginástica,
destino modesto para a garota que fez o Ocidente se enternecer
pelo mundo comunista nos extertores da Guerra Fria. Já o seu
treinador, o famoso Bela Karolyi, é proprietário de um centro
de treinamento no Texas e acompanha as principais estrelas da
ginástica olímpica desde que fugiu da Romênia, anos depois do
sucesso no Canadá. Os dois se conheceram quando ela tinha seis
anos. O técnico a viu brincando na rua e decidiu levá-la para
os treinos.
Logo, ela se apegaria tanto ao esporte que dei xaria de voltar
para casa para dormir no alojamento de seu centro de treinamento.
Dessa união surgiram as mais perfeitas rotinas já vistas na
ginástica olímpica, que derrubaram as soviéticas, as melhores
desde Helsinque-52, quando começaram as provas individuais.
Especialistas classificam seu exercício nas barras assimétricas
em 1976 como assombroso.
‘‘Eu sabia que minha rotina não tinha falha. Executei muitas
vezes antes de competir.’’ |
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1976
Quatro meses antes do Jogos, na Copa América, consegue a primeira
nota 10 da história em uma competição internacional. Em Montreal,
torna-se um mito ao obter o primeiro 10 da história da ginástica
nos Jogos, após seu exercício nas barras assimétricas. Conseguiu
mais seis notas 10 ao longo da semana e deixou Montreal com
três medalhas de ouro (concurso geral, trave e barras assimétricas)
, uma de prata (equipe) e uma de bronze (solo) |
1977
No Europeu, na então Tchecoslováquia, é bicampeã no concurso
geral e nas barras assimétricas. Vence também na trave e no
salto sobre o cavalo, mas suas medalhas são dadas a soviéticas
depois que a delegação romena decide abandonar a competição
estava sendo pressionada pelos soviéticos a “deixar” suas ginastas
vencerem. Tenta suicício, tomando xampu, depois que Karolyi
é proibido de treiná-la |
1978
Volta a treinar com Karolyi pouco antes do Mundial, em Estrasburgo,
na França. Vence o concurso geral, a trave e é segunda no salto
sobre o cavalo |
1979
Vence o concurso geral do Europeu pela terceira vez, feito até
hoje não igualado. É ouro no salto sobre o cavalo e no solo.
Uma semana antes do Mundial, nos EUA, tem uma inflamação no
pulso. Mesmo assim, participa da competição por equipes, garante
o ouro e se vinga das soviéticas |
1980
Com uma inflamação no nervo ciático, vai aos Jogos de Moscou.
Conquista dois ouros, na trave e o solo. É prata por equipes
_sofre uma queda nas barras assimétricas_ e no concurso geral |
1981
Na sua última competição importante, os Jogos Universitário,
na Hungria, ganha ouro nos três aparelhos, no solo e no geral |
1984
Semanas antes dos Jogos, anuncia sua aposentadoria como atleta |
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