17.fev.1963
Michael Jeffrey Jordan nasce em Brooklin, Nova York, filho de
James Jordan, que então servia a Aeronáutica, e de Deloris Jordan |
1975
Começa a jogar basquete no colégio, mas prefere o beisebol |
1982
Entra na Universidade da Carolina do Norte. Ganha projeção ao
marcar o ponto que dá a vitória a seu time na final do campeonato
universitário, contra Georgetown |
1984
É eleito o melhor jogador universitário dos EUA. Decide jogar
profissionalmente e é selecionado pelo Chicago Bulls. Convocado
para a seleção olímpica, conquista o ouro em Los Angeles |
1985
Leva os Bulls aos playoffs, o que não acontecia desde 1981.
É chamado para o All-Star Game, partida anual que reúne os melhores
jogadores da liga, e recebe o título de estreante da temporada
84/85 |
1986
Fratura um osso no pé e perde 64 jogos. Atua em 18 partidas,
com média de 22,7 pontos/jogo. É convocado para o All-Star Game |
1987
Termina o campeonato com média de 37,1 pontos/jogo. Em um jogo
contra o Atlanta, marca 23 pontos consecutivos, recorde da liga.
Joga seu terceiro All-Star Game |
1988
É o jogador com maior média de pontos por jogo e de roubadas
de bola da temporada 87/ 88: respectivamente 35 e 3,16. É eleito
MVP, melhor jogador defensivo e vai para o All-Star Game |
1989
Faz, talvez, sua melhor temporada. É o líder em média de pontos
(32,5/jogo), o décimo em assistência (8) e o terceiro “ladrão”
de bola (2,89). Joga o All-Star Game |
1990
Estabelece seu recorde de pontos em uma só partida: 69, contra
o Cleveland. É o líder em média de pontos (33,6) e de roubadas
de bola (2,77) por jogo. Mais uma vez, joga o All-Star Game |
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Michael
Jordan |
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As
Marcas
31,5 pontos por jogo
-Cestinha da história do Chicago Bulls, com 29.277
pontos
-Eleito seis vezes MVP (melhor jogador) das finais e cinco vezes
MVP de todo o campeonato da NBA
-Marcou 23 pontos consecutivos
em um jogo contra o Atlanta, em 87, recorde histórico da liga
-Campeão universitário nos EUA, em 82 |
Maior
jogador da história do basquete, Michael Jordan posa para ensaio
fotográfico; em destaque, a camisa nº 23, que usava no Chicago |
"Tenho medo que me
vejam como um deus."
Em 1995, ao anunciar
seu
regresso às quadras
Michael
“Air” Jordan é o atleta mais influente do fim do século. Foi
ele quem transformou o basquete no segundo esporte mais praticado
do mundo e a NBA (liga norte-americana) numa sigla conhecida
de todo adolescente que assista à TV.
Foi ele quem derrubou a histórica restrição a atletas profissionais
em Olimpíadas, abrindo os Jogos de Barcelona-92 ao “Dream Team”,
e gerou a rediscussão do chamado “espírito olímpico” e o “amadorismo
de fachada”. Foi ele o primeiro garoto-propaganda global da
história da publicidade e o primeiro a assinar um contrato milionário
com a indústria de material esportivo, levando a Nike, até então
uma fábrica de fundo de quintal, à Bolsa de Nova York. Um estudo
encomendado pela revista “Forbes” mostra que a carreira do jogador
teve um impacto de US$ 10 bilhões na economia norte-americana.
Sem ele, o fenômeno Ronaldinho não existiria, a parceria Nike-CBF
jamais teria sido assinada, os tênis teriam menos cores. Com
um estilo acrobático, Jordan reinventou o basquete, verticalizando-o
com enterradas espetaculares e aproximando-o do jogo de “várzea”
praticado nos playgrounds dos EUA. Uma vez velho para acrobacias,
reinventou o seu basquete, redescobrindo os arremessos feijão-com-arroz
e resgatando o respeito pela velha guarda do esporte.
Jordan aposentou-se neste ano, como o maior cestinha da história,
por não arranjar mais o que o motivasse dentro das quadras.
Deixou, como de seu feitio, o esporte “por cima”. Seu último
jogo, pelo Chicago Bulls, em junho do ano passado, foi o mais
espetacular de todos os seus 13 anos como profissional _um desarme,
uma cesta e o hexacampeonato em 11 segundos. Hoje, como ao longo
de sua carreira, mantém o mistério sobre a sua vida pessoal.
Sabe-se que comanda a sua própria empresa de material esportivo,
que administra uma fortuna de US$ 500 milhões e que digere planos
de virar o primeiro dono de time negro da NBA. De certo, sabe-se
também que Michael Jordan, o homem que sabia voar, continua
no ar, agora na rota que o conduz das quadras à imortalidade. |
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1991
Conquista seu primeiro título da NBA, o primeiro da história
do Chicago. Detém a maior média de pontos por jogo (31,5), é
eleito para o All-Star Game e é o MVP da liga |
1992
Garante seu segundo título. É MVP pela terceira vez e joga o
All- Star Game. Novamente tem a maior média de pontos por jogo
(30,1). Lidera o “Dream Team”, seleção dos EUA que conquista
o ouro nos Jogos de Barcelona-92 |
1993
É tricampeão. Com média de 32,6 pontos por jogo, é o líder no
fundamento pelo sétimo ano seguido, igualando marca de Chamberlain,
e pela terceira vez é o maior “ladrão” de bolas. Abalado com
o assassinato do pai, em agosto, anuncia aposentadoria |
1994
Decide jogar beisebol. Entra para o Chicago White Sox, mas é
dispensado e acaba no Birmingham Barons, onde disputa, sem sucesso,
a terceira divisão |
1995
Em março, anuncia seu retorno às quadras. Joga as últimas 17
partidas da temporada regular (média de 26,9 pontos/jogo) e
mais 10 jogos pelos playoffs (média de 31,5), mas o Chicago
é eliminado |
1996
Conquista seu quarto título da NBA e pela oitava vez _recorde_
é o líder em média de pontos (30,4). É o segundo jogador da
história (o primeiro foi Willis Reed), a ser eleito MVP da temporada
regular, das finais e do All-Star Game |
1997
É pentacampeão e o primeiro jogador a atingir dois dígitos em
três fundamentos diferentes em um só jogo: 14 pontos,11 rebotes
e 11 assistências, contra o Cleveland |
1998
É hexacampeão. Pela décima vez, é o líder em média de pontos.
Passa a ser o terceiro maior cestinha da NBA, atrás de Kareem
Abdul-Jabbar e Chamberlain |
13.jan.1999
Anuncia sua segunda aposentadoria, dizendo estar mentalmente
esgotado |
Depois
que parou...
Em 99, dedica-se à presidência de sua linha esportiva (Air Jordan)
e a jogar golfe e negocia a compra do Charlotte Hornets |
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