da Redação

De 139 países pesquisados pelo Bird (Banco Mundial), organização internacional de ajuda financeira a países em desenvolvimento, apenas 54 (39%) afirmam ter iniciado políticas nacionais contra o bug do milênio.
De acordo com o relatório do banco, outros 21 países (15%) dizem estar tomando medidas corretivas localizadas. África, Europa Oriental, Ásia e América Latina são as regiões mais vulneráveis ao bug. Muitos países nessas áreas não traçaram nem sequer um plano de combate ao problema.
Segundo o Bird, os países em desenvolvimento dispensam pouca atenção ao problema por considerarem que dependem pouco de computadores.
Entre os países classificados, 35 apresentam um elevado grau de consciência sobre o problema, 51 mostram um grau médio e 7 têm um baixo grau de consciência. Nem todos os países, porém, foram avaliados nesse tópico.
O grau de consciência existente no Brasil foi classificado como "médio". O país é um dos poucos na América do Sul que não possui um plano oficial de combate ao bug. Mas a ação governamental, coordenada pelo Ministério da Administração, já iniciou o trabalho -que não conta com recursos do Bird (www.worldbank.org/y2k).(THIAGO STIVALETTI)

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