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Desmotivado, Vasco joga por t�tulo nos Estados Unidos 22h21 - 04/12/98
Agência JB
Em Ft. Lauderdale
Não deu para conquistar o Mundial interclubes, resta o consolo da Copa Interamericana. Assim, o Vasco, campeão da Taça Libertadores da América, enfrenta o DC United, que venceu a Copa Concacaf, às 22h deste sábado (horário de Brasília), no Lockhard Stadium, em Fort Lauderdale, nos EUA.
Vitória ou empate dão o título ao Vasco. O time norte-americano precisa vencer por dois gols de diferença
- caso ganhe por um apenas um gol, leva o jogo para a prorrogação; persistindo a igualdade entre as duas equipes, definição por pênaltis.
Os jogadores do time carioca não escondem que está difícil encontrar motivação para o jogo, tanto que, mesmo na véspera de disputar um título inédito para o clube, muitos ainda lembram de Tóquio e a derrota de 2 a 1 para o Real Madrid.
Para o técnico Antônio Lopes, no entanto, "o que passou passou". Segundo ele, "o título da Copa Interamericana será dos mais valiosos, pois jamais um clube brasileiro o conquistou. "Perdemos o Mundial, mas ganharemos a Copa Interamericana. É um bom momento para representarmos bem o Brasil e, ao mesmo tempo, lavar a alma no ano do centenário", disse.
No primeiro confronto, no dia 14 de novembro, em Washington, o Vasco venceu por 1 a 0, gol de Felipe.
O vice-presidente de futebol do clube, Eurico Miranda, voltou a disparar sua meltralhadora giratória, hoje, nos EUA. Disse que Edmundo volta ao clube em julho, e que não se
arrepende de ter investido US$ 10 milhões no Projeto Tóquio, pois a empreitada "deu grande projeção internacional ao Vasco". Ressaltou que o clube repetirá o título da Taça Libertadores, e que voltará ao Japão em 1999, para tentar novamente o Mundial Interclubes.
Eurico aproveitou para criticar o fato de o presidente do Flamengo, Kleber Leite, ter publicado anúncio nos jornais ironizando a derrota em Tóquio - "trata-se de incompetente que só sabe gastar dinheiro" - e garantiu que a perda da Copa do Mundo "foi culpa de Ricardo Teixeira", presidente da CBF, que, segundo o dirigente vascaíno, "não usou de mão forte para resolver a questão Ronaldinho", fundamental, para ele, na derrota para a França.
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