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Leão e Renato Gaúcho foram precursores da moda pelada
17h04 - 23/01/99

Agência JB
No Rio

Em meados do anos 70, o hoje sisudo técnico Leão mostrou charme e descontração ao posar quase como veio ao mundo. O atual adepto da linha dura não chegou ao nu frontal - impensável na época - mas saciou a curiosidade de uma legião de fãs que achavam as suas pernas roliças a melhor coisa do futebol brasileiro - cuecas e peles tapavam suas vergonhas.


Cléo, meia do Inter, nunca mais conseguiu tocar sua carreira - que parecia promissora - depois de mostrar mais do que devia (na opinião da sociedade conservadora) para um jornal alternativo gaúcho. Perdeu prestígio no mundo da bola e ainda foi chamado de homossexual.


Nada como um dia atrás do outro. O cerco aos pelados foi relaxando ao poucos e Renato Gaúcho e seu amigo e companheiro de ataque Gaúcho andaram mostrando mais serviço do que o costumeiro nas páginas centrais. Viraram motivo de fofoca, mas Renato, que não é bobo nem nada, sempre soube capitalizar os bochinchos que provoca.


Nem todo mundo tem coragem para encarar as câmeras sem uniforme. Túlio, aquele mesmo que garante ser uma Maravilha, disse ter rejeitado o convite na hora de posar sem roupa para uma revista americana no ano passado. O artilheiro garantia que teriam oferecido nada menos do que US$ 1 milhão para exibir seus dotes físicos - mais especificamente, metade pela parte traseira e outro tanto pelas suas qualidades frontais. Angustiado como fica na hora de cobrar um pênalti - coisa que detesta - o jogador preferiu ficar com roupa e sem dinheiro.


Hoje Vampeta e Dinei podem posar de frente para o crime e, vamos dizer assim, de arma em riste para uma revista assumidamente gay e resistir impávidos às poucas gozações. E ainda engordar de forma nada desprezível suas contas bancárias. Tudo em nome da alegria.

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