MORTE DE VARGAS
"Sobre a Nação desce a sombra de uma tragédia. O gesto do Presidente Vargas pondo fim
ao seu governo e aos seus dias, estendeu um crepe à consciência dos brasileiros, aos que o
assistiram com compreensão, como aos que o combateram até o último momento. É a
primeira vez que a história republicana descreve páginas tão trágicas, pois o homem forte e
acostumado às lutas políticas não pôde suportar a agressividade da circunstância e
sucumbiu ao peso do desalento.
Todo o drama que o Presidente viveu nesta derradeira fase do governo quebrou sua
tempera e, no silêncio de seu gabinete, recordando a fisionomia cheia de interrogações que
ele considerava uma injustiça ao homem como ao chefe que encarnava a soberania
nacional, o desespero se apoderou do seu coração. (...)
Depois de todas as reuniões realizadas em Palácio, na calada da noite, depois de mirar face
a face os seus amigos e auxiliares, vendo neles transparecer o desalento e a desesperança,
observando que ja não havia ouvidos que o escutassem, sentiu-se desamparado e sem
defesa para afastar o fantasma da suspeita.
Sentindo todo o peso da incompreensão, o chefe do governo teve necessidade de ir buscar
fora de léxico o argumento capaz de abrir os ouvidos e aclarar as consciências. Selou com o
sacrifício de sua própria vida o drama com que vinha lutando nos últimos dias, deixando,
conforme acreditava, "o legado de sua morte", para que se pudesse fazer ao morto uma
parte da justiça que o povo reclamou. (...)
Todos clamavam por justiça, mas o clima propício à justiça cada vez se tornava mais
conturbado. Tragedia atrai tragedia e, nesta hora melancólica que soa para o seu destino, o
povo, sem forças para opinar, subjugado pela surpresa do último lance, desfila diante do
Chefe morto e, sem se recuperar do espanto, curva-se frente à mágoa que o atingiu nos
últimos dias e que fez estalar o seu coração no sacrifício supremo. (...)" Jornal do Brasil, 25
de agosto de 1954.
"De nenhum setor, civil ou militar, pode vir garantia ou segurança para o Governo - afirmou
ontem o Vice Presidente Café Filho, dando conta ao Senado da demarche que realizou junto
ao Sr. Getúlio Vargas para propor ao Presidente a renúncia de ambos para salvar a unidade
nacional e impedir que o país se precipite no caos. O Sr. Café Filho se decidiu a promover a
renúncia do Presidente da República e a dele própria depois de uma segura sondagem junto
aos líderes civis e militares, notadamente o líder da maioria na Câmara e os Ministros da
Marinha e da Guerra." - Diário Carioca, 24 de agosto de 1954.
"Com a cabeça voltada para o quadro que representa o juramento da Constituição de 1891 e
os pés para o quadro "Pátria", à cuja frente se acha um crucifixo, o corpo do presidente
Getúlio Vargas recebe, desde às 17,30 horas de ontem, no salão do Gabinete da Casa
Militar da Presidência da República, no Palácio do Catete, as despedidas de milhares de
populares que lhe vão fazer a última visita.
O embarque do corpo do Sr. Getúlio Vargas para São Borja, onde será enterrado, está
marcado para as 9 horas de hoje, por via aérea. Tudo faz crer, entretanto, que será adiado,
diante do grande número de populares que desfila ininterruptamente ante o caixão que
contém os despojos de S. Exa.
Imediatamente após a comunicação do falecimento do presidente, populares acorreram às
proximidades do Catete, no afã de saber de saber pormenores da trágica ocorrência.
Soldados do Exército e da Polícia Militar, no entanto, isolavam o Palácio, desde a Rua Pedro
Américo até a Correia Dutra, permitindo o acesso apenas aos jornalistas e altas autoridades.
Antes das 13 horas, só estas podiam entrar no Palácio, ficando os representantes da
imprensa defronte à entrada do Catete.
Enquanto isso, registravam-se alguns casos de exaltação no meio da multidão, sendo
frequente o encontro de homens e mulheres em lágrimas.
Às 13 horas a entrada do Palácio foi franqueada à imprensa e, logo em seguida, ao público,
que entrava lentamente e em fila.
O suicídio do presidente Getúlio Vargas, precisamente às 8,30 da manhã, foi precedido de
momentos em que se mostrava ele absolutamente tranquilo.
- Nada fazia crer fosse o Presidente se matar - disseram-nos o general Caiado de Castro e
Jango Goulart, com os quais ele conversara minutos antes de se recolher.
O Sr. Getúlio Vargas se recolheu ao quarto, sem mais uma palavra. passados uns minutos -
o tempo normal para a troca de roupa, ouvia-se um disparo. Acudiu, incontinenti, o Sr. N.
Sarmanho, que se encontrava na janela da sala contígua (a do elevador privativo do
presidente). Já o Sr. Getúlio Vargas agonizava. Da janela, o Sr. Sarmanho fez um sinal para
um oficial, pedindo fosse o general Caiado avisado de que o sr. Getúlio Vargas se havia
matado. Logo em seguida, o general Caiado chegava ao quarto, onde, não resistindo ao
impacto da tragédia, foi acometido de forte crise de nervos, sofrendo uma síncope.
A seguir, correndo escada acima, o Sr. Benjamin Vargas gritava:
- Getúlio se matou!
O palácio ficou em pânico, a família do presidente acorreu, entre gritos e lágrimas. Também
o Sr. Osvaldo Aranha logo chegou. Chegou junto à cama e, chorando, exclamou:
- Abusaram demais da bondade desse homem!" Diário Carioca, 25 de agosto de 1954.
"Neste nefasto Dia de São Bartolomeu, precisamente às 8, 35 horas, praticou o suicídio o
Presidente Getúlio Vargas, com um tiro de revólver no coração, quando se encontrava em
seu quarto particular, no 3o andar do Palácio do Catete.
O general Caiado de Castro, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, correu
para os aposentos presidenciais, ao ouvir o disparo, e ainda encontrou o Presidente Vargas
agonizante. Chamou às pressas a assistência pública, que dentro de cinco minutos já se
encontrava no Palácio do Catete. Mas o grande Presidente Vargas já estava morto. Não
pode ser descrito o ambiente no Palácio Presidencial. Tudo é consternação. Membros da
família do Presidente, serviçais, militares que guarnecem o Palácio choram a morte do insine
brasileiro.
O povo em massa acorre para o Palácio do Catete, estando repletas as ruas que dão acesso
à casa em que se matou, vítima da ignomínia e das campanhas infamantes de adversários
rasteiros, o maior estadista que o Brasil teve, neste século. Cenas de profunda dor estão
sendo assistidas na rua. Lê-se o pesar no rosto do povo. O povo brasileiro chora a perda do
seu Presidente, por ele escolhido, por ele eleito e que - na crise gerada por seus inimigos -
só saiu do Catete morto." Última Hora, 24 de agosto de 1954.
"Com a morte trágica de Getúlio Vargas perde o Brasil, sem dúvida nenhuma, um de seus
maiores vultos políticos de todos os tempos. Nesta hora em que os acontecimentos se
sucedem vertiginosamente, quando a situação caminhava para um desfecho constitucional
previsto e que teria de afastar do poder o presidente, o seu desaparecimento pela forma por
que se verificou enche de tristeza a Nação, suspensa os espíritos diante do irremediável.
Cobre-se de luto a alma brasileira diante do esquife que guarda o corpo de alguém que a
história não esquecerá, sejam quais forem os ângulos em que se coloque o observador
sereno da vida do país em quase meio século, tanto foi o período em que atuou com a sua
presença o estadista de múltiplas facetas, empenhado, realmente, em realizar algo de útil e
permanente para o bem da sua terra.
Inteligência formada na escola que deu ao Rio Grande uma personalidade da estatura de
Julio de Castilhos no alvorecer da República, Getúlio Vargas pertence à geração nova que
abriu os olhos para as atividades fecundas do regime depois dos primeiros embates que
sucederam à queda do Império, e tomou a si as tarefas construtoras do sistema que deu ao
Brasil o máximo de seu progresso. deputado Estadual em mil novecentos e nove, com
projeção na Assembléia dos Representantes do Rio Grande durante vários anos, a sua
carreira se assinalou brilhantemente até ao movimento de renovação de valores operado no
Estado em mil novecentos e vinte e três, época em que o elegeram para a Câmara Federal,
cujos Anais guardam páginas vigorosas de seu mandato, na liderança de uma bancada.
Nesse posto o encontrou o Governo de Washington Luis a que serviu na pasta da Fazenda,
e daí ainda o chamaram os seus coestadoanos para a suprema magistratura estadual de
onde ascendeu à Presidência da República em mil novecentos e trinta.
A sua projeção no cenário nacional, de então para cá, é tamanha e tão pontilhada de
incidentes impressionantes, que não cabe senão em esboço nas linhas de um perfil traçado
em momento dramático como o que atravessamos. Mas a consideração que lhe devem os
brasileiros impõe, mesmo que se recordem no tumulto dos fatos destes dias, aspectos
inapagáveis de iniciativas que traziam em si as sementes das suas altas e nobres
preocupações do bem público, principalmente no terreno econômico e no campo social,
cujos problemas ele sentiu e compreendeu com sinceridade e com sinceridade procurou
resolver.
A História não recusará a Getúlio Vargas o reconhecimento devido aos seus méritos
indiscutíveis, que ele os teve em proporção acima acima da média dos nossos condutores.
Ele encheu com a sua situação enérgica e os seus propósitos de dar-se inteiro a
determinadas empresas de finalidade patriótica, uma longa fase da existência do Brasil
contemporâneo, e manda a Justiça, que adversários lhe devem, se não esconda de um
registro rápido como este, em que a emoção produzida pelo epílogo de um drama, não é
obstáculo a que a verdade ilumine a nossa imensa tristeza.
Esse que encerrou de forma inesperada o seu trânsito pelo mundo, era um autêntico
estadista, dotado de espírito público invulgar, com a cultura política necessária ao exercício
da sua missão. A seu modo, e enfrentando embaraços que as circunstâncias opõem
constantemente aos que nos países novos tentam forjar uma obra original que conduza os
seus compatriotas a um destino menos atribulado e os liberte de preconceitos, Getúlio
Vargas fez o máximo que as contingências permitiriam a um homem do seu temperamento e
da sua formação. Desaparecido subitamente, nem por isso, e nem por ter preferido a morte a
uma luta funesta, o seu nome será esquecido. O futuro dirá melhor da sua obra. O presente
lastima a sua perda. Reverenciemos o seu túmulo." O Dia, 25 de agosto de 1954.
"Quando o rádio anunciou o suicídio do Sr. Getúlio Vargas, populares começaram a acorrer
às imediações do Catete. Forças do Exército, em rigoroso policiamento, mantinham-se em
cordão de isolamento, em torno da sede da Presidência da República, procurando conter o
povo. Muitas pessoas pretendiam penetrar no palácio, no que eram impedidos. Os grupos
foram-se avolumando, com a chegada de gente de todos os lados. Às primeiras horas da
manhã, em diversos pontos do centro da cidade, formaram-se grupos de populares. Muitos
empunhavam retratos de Vargas e realizavam manifestações de protesto contra os
adversários políticos do presidente.
A carta deixada por vargas e redigida momentos antes de varar o coraçào com uma bala,
denunciava, em termos bem claros, os responsáveis pelo golpe, os imperialistas
norte-americanos e seus seguidores do entreguismo.
Pela manhã, grupos de populares atacaram bancas de jornais e destruiram exemplares de
jornais propagandistas do golpe. As sedes do O Globo e da Rádio Globo foram atacadas.
Dois caminhões dessa empresa foram incendiados. Das 11 ao meio-dia foram feitas várias
investidas populares contra a Tribuna da Imprensa, contidas por elementos da Polícia
Especial, guardas-civis e investigadores. Vários jornais cúmplices da propaganda golpista
foram mantidos sob guarda de policiais." Imprensa Popular, 25 de agosto de 1954.
" (...) Às oito horas e quarenta minutos, o rádio anunciou o inesperado, o chocante, o brutal:
o Sr. Getúlio Vargas suicidara-se com um tiro no coração. Nào se descreve o abalo causado
por esse acontecimento. A cidade inteira vivera no curso de uma noite uma tragédia
Shakesperiana. Uma tragédia que transcorria com toda a intensidade do real, do pungente,
sacudindo os nervos, minuto a minuto, em que mentalmente os espectadores viam os
quadros, os personagens, o desenrolar dos diálogos e o explodir das crises, e que,
finalmente, terminava exatamente como nas cenas últimas do dramaturgo inglês, com a
morte da personalidade em torno da qual se entreteciam os acontecimentos e as palavras.
(...)
O corpo do Sr. Getúlio Vargas foi transportado por via aérea para sua terra natal, São Borja.
Seguiram-no quatro aviões, com pessoas de sua família e amigos mais íntimos. A família do
Presidente dispensou as honras militares. (...)
A preocupação do Sr. Café Filho é restaurar a ordem nacional e realizar um Governo de
concentração, solicitando o apoio de todos os Partidos nesta hora gravíssima do País." - A
Marcha, 27 de agosto de 1954.
"Pouco antes das 9 horas a reportagem de A Noite junto ao Palácio do Catete transmitia-nos
uma informação extremamente dramática: o Sr. Getúlio Vargas acabava de suicidar-se. Com
um tiro no coração, executara a decisào extrema. Foi chamada com urgência uma
ambulância. Getúlio Vargas exalara já o último suspiro.
A primeira pessoa a informar sobre o suicídio de Getúlio Vargas foi o seu sobrinho, capitão
Dorneles. Ouvira um tiro. Acorrera aos aposentos presidenciais. E de lá saía logo com a
notícia impressionante: matara-se Getúlio Vargas.
A ambulância do Pronto Socorro que foi ao Palácio era chefiada pelo Dr. Rodolfo Perricê.
Esse médico informou, ao regressar, que já encontrara o presidente morto, na cama, em
seus aposentos particulares, cercado de membros da família. Vestia pijama e apresentava
uma perfuração no coração. Estava com as vestes empapadas de sangue. (...)
Durante toda a noite se desenrolaram os episódios que viriam a culminar com o suicídio de
Getúlio Vargas. Às três horas o Palácio do Catete era cenário de uma reunião que marcará
um dos episódios mais dramáticos da história do Brasil atual. Convidado a renunciar, Getúlio
Vargas recusou-se a atender ao apelo. A crise se prolongou. e se acentuava. Veio finalmente
a sugestão que foi redigida sem demora e com a qual parecia ter se conformado o
ex-presidente: a licença, ao invés da renúncia. Mas a verdade é que Getúlio Vargas ia
cumprir a promessa que fizera de só morto deixar o Catete. (...)
Após os primeiros instantes de estupefação, dentro do Palácio do Catete, o general Caiado
de Castro conseguiu entrar no aposento em que se encontrava o Presidente Getúlio Vargas
caído com uma marca de sangue à altura do coração. No mesmo momento, dona Darcy
Vargas que seguia atras do general Caiado, atirava-se para frente e segurando as pernas do
extinto, puxava-as exclamando:
- Getúlio, por que fizeste isso??
Logo depois entrava no quarto o Sr. Lutero Vargas e sentava-se ao lado do corpo, em
prantos.
Às 9 horas surgia a notícia emocionante. Estavam terminados os dias do ex-chefe da
Nação." A Noite, 24 de agosto de 1954.
"A nação inteira foi abalada na manhã de ontem com a notícia da morte do Sr. Getúlio
Vargas, ocorrida em circunstâncias patéticas. Cerca de três horas após a histórica reunião
da madrugada de ontem, encerrada com a decisão de licença, o presidente da República se
suicida, com um tiro no coração.
Pouco depois das oito horas, o Sr. Getúlio Vargas encontrava-se no seu quarto de dormir, no
terceiro andar do Palácio. De pijama, fisionomia tranquila, ali foi surpreendido pelo seu velho
camareiro Barbosa, que entrava no aposento presidencial, conforme fazia todas as manhãs,
para o serviço de arrumação. Disse-lhe, então, o Sr. Getúlio Vargas, em voz serene:
- Sai Barbosa, eu quero descansar ainda um pouco.
Foram estas as suas últimas palavras. Instantes depois, deitando-se no leito, o Sr. Getúlio
Vargas comprimia, com a mão direita uma pistola contra o peito, exatamente sobre o
coração, e com a outra acionava o gatilho. desferido o tiro, não teve mais que uns poucos
minutos de vida.
A cidade viveu ontem horas de profunda tensão nervosa, em consequência do suicídio do
presidente Getúlio Vargas. Às 8,45 quando maior era o movimento de automóveis nos
bairros para o centro da cidade foi a informação do falecimento divulgado pelo rádio. Na
praia do Flamengo carros particulares, táxis e coletivos paravam em plena Avenida e seus
passageiros estupefatos dirigiam-se aos passageiros dos outros carros, procurando
pormenores informações como se não quisessem dar crédito ao que ouviram nas rádios dos
automóveis. (...) Uma verdadeira multidão acorreu ao Palácio do Catete, onde permaneceu
de pé à espera do momento que lhe permitissem ver o corpo do sr. Getúlio Vargas. E muitos
choravam." Correio da Manhã, 24 de agosto de 1954.
AS MANCHETES
Vargas Ao Marechal Mascarenha De Moraes: Não Renunciarei!
- Fui Eleito Pelo Povo, Por Cinco Anos, E Cumprirei Meu Mandato Até O Fim. Não Me
Deixarei Desmoralizar (A Noite)
Desfecho Tremendamente Dramático: Matou-se Vargas! Um Tiro No Coração!
A Resolução Extrema Executado Pelo Presidente Que Caia (A Noite)
O Inesperado Desfecho Da Crise Militar (A Marcha)
Protesta O Povo Nas Ruas Contra O Golpe E Pelas Liberdades
União De Todos Os Brasileiros Para A Defesa Da Constituição
Apoiado Pelos Ianques Café Sucede Vargas (Imprensa Popular)
Pus E Lama Escorrem Sobre A Nação Estarrecida
Gregório Explorava A Contravenção, Arrancando Dinheiro Dos "Bicheiros" (O Dia)
Afasta-se Vargas Do Governo - Às 4 Horas E 55 Minutos O Momento Decisivo - O Sr. Vargas
Ainda Tentou Resistir, Recusando-se A Aceitar as Razões Apresentadas Pelos Seus
Ministros - A Reunião Ministerial Durou Cerca De Quatro Horas (O Dia)
Lamenta O País A Morte Do Presidente Vargas - Enorme Massa Popular, Numa Fila
Interminável, Na Visitação Do Corpo Do Presidente Da República, Exposto, Em Câmara
Ardente, No Palácio Do Catete (O Dia)
A Multidão Desfilou A Chorar Ante Vargas - O Presidente Morreu
Impressionantes Os Aspectos Do Velório No Catete (Diário Carioca)
Dramático Desfecho (Jornal do Brasil)
Vargas Não Cederá Nem À Violência, Nem Às Provocações, Nem Ao Golpe
"Só Morto Sairei Do Catete" (Última Hora)
Última Hora Havia adiantado, Ontem, O Trágico Propósito - Matou-se Vargas
O Presidente Cumpriu A Palavra! "Só Morto Sairei Do Catete!"
(Última Hora)