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Presidente do "galo" nega acusações
15h23 - 05/09/98

Da Agência Folha
Em Belo Horizonte

O presidente do Atlético-MG, Paulo Cury, e seu assessor Valdemar Romano atribuem todas as acusações que recebem a interesses políticos.

Cury é candidato a deputado estadual pelo PFL e disse que membros da oposição à sua gestão estão ligados a candidaturas rivais. Cury recusou-se a citar nomes.

O presidente afirmou que a dívida do clube está em torno de R$ 15 milhões -bem menos do que o calculado pela oposição, R$ 50 milhões- e que está bem administrada.

"Temos um contrato com a TV Globo e vamos receber R$ 18 milhões até o ano de 2001. Só isso dá para pagar os R$ 15 milhões e ainda sobra", disse.

Quase todo o montante da dívida do clube, segundo Cury, refere-se a regularizações tributárias. O presidente reconhece que a situação tributária era irregular, mas afirmou que já vem normalizando tudo.

Sobre o aumento de mais 550% da dívida do Atlético nos 22 primeiros meses de sua gestão, Cury afirmou que isso decorreu do acúmulo de juros das dívidas atrasadas, além de gastos com contratação de jogadores e realização de obras.

Sobre empréstimos seus ao Atlético, com juros de 11% ao mês, Cury e Romano declaram ter apenas repassado empréstimos obtidos junto ao Banco Mercantil do Brasil e ao Bradesco.

Eles afirmam que o Atlético não tinha crédito no mercado para angariar empréstimos por conta própria.

Cury e Romano disseram que não fazem mais empréstimos ao clube, pois, atualmente, o Atlético tem melhores fontes de receita, tais como venda de direitos de transmissão às TVs.

O presidente do Atlético afirma que o departamento jurídico do clube está estudando uma forma de processar os membros do "SOS Atlético".

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