Reuters
20/11/2002 - 00h02

Exército colombiano mata 5 guerrilheiros; 52 são detidos

da Reuters, em Bogotá (Colômbia)

Cinco guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN, segunda maior guerrilha da Colômbia) foram mortos ontem em combates com o Exército no nordeste colombiano. Em operação separada, outros 52 rebeldes de comandos urbanos guerrilheiros foram capturados pela autoridades.

A polícia colombiana também anunciou ter frustrado um ataque guerrilheiro a bomba contra o prédio de um jornal.

Os cinco guerrilheiros do ELN foram mortos em combate próximo do município de Playón, no Departamento (Estado) de Santander, 300 quilômetros a nordeste de Bogotá, em meio a uma região montanhosa da cordilheira oriental dos Andes colombianos.

Separadamente, o chefe da segunda divisão do Exército, general Martín Orlando Carreño, informou a captura de 52 guerrilheiros em várias operações realizadas no município de Saravena, no Departamento de Arauca, a 300 quilômetros de Bogotá.

"Trata-se de um dos golpes mais contundentes que demos na estrutura urbana destas organizações ilegais", disse Carreño a jornalistas, acusando os detidos de pertencer ao ELN e às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, a mais antiga e poderosa guerrilha latino-americana).

Na semana passada, o Exército colombiano prendeu 85 supostos integrantes das Farc e do ELN, também em operações em Saravena.

Arauca é uma próspera região petrolífera e pecuária, onde guerrilheiros e esquadrões paramilitares de ultra-direita disputam poder.

O presidente Alvaro Uribe declarou zona de guerra em três municípios do Departamento de Arauca, incluindo Saravena, e concedeu poderes especiais aos militares para realizar prisões, buscas e interceptação de comunicações sem mandato judicial.

Em outra operação, a polícia disse ter frustrado um ataque com uma bomba de 30 quilos contra a sede do jornal Opinión, na cidade de Cúcuta, capital do Departamento de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela.

O chefe da polícia do Departamento, Carlos Barragán, acusou o ELN de ter planejado o ataque. Os rebeldes abandonaram a bomba na porta do edifício, mas um telefonema avisou a polícia a tempo de desarmar o explosivo.

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