Reuters
06/11/2002 - 11h28

Americanos reelegem um Bush e rejeitam um Kennedy

da Reuters, em Chicago

Os americanos reelegeram um Bush mas rejeitaram um Kennedy ontem, quando 36 Estados dos EUA escolheram seus governos, com derrotas dos atuais governadores em Carolina do Sul, Geórgia e Wisconsin.

Os democratas mantiveram o controle da Califórnia -o Estado mais populoso- e fizeram avanços no Norte industrial. Mas os republicanos sacudiram o até então sólido Sul democrata. Na Carolina do Sul, o governador democrata Jim Hodges perdeu para o republicano Mark Sanford. Na Geórgia, Sonny Perdue, um ex-senador, derrotou o governador Roy Barnes, tornando-se o primeiro governador republicano do Estado desde 1872.

As eleições deixaram os dois partidos com uma divisão quase igualitária dos 50 governos estaduais do país. Os republicanos controlam 25 Estados, com os democratas no controle de 24 e à frente na disputa do Oregon. No Havaí, a republicana Linda Lingle derrotou o oponente democrata Mazie Hirono, para se tornar a primeira governadora do Estado e a primeira republicana a manter o posto em mais de 40 anos.

Em Wisconsin, o republicano Scott McCallum foi retirado do poder por Jim Doyle, o procurador-geral do Estado, pondo um democrata no governo pela primeira vez em 16 anos.

Os republicanos tiveram uma grande vitória na Flórida, onde o irmão do presidente George W. Bush, Jeb, foi facilmente reeleito para um segundo mandato, derrotando o novato democrata Bill McBride. Em Maryland, um tradicional bastião democrata, Kathleen Kennedy Townsend, filha do senador Robert Kennedy (1925-1968), perdeu para o republicano Robert Ehrlich.

Os republicanos também mantiveram controle de dois dos maiores Estados -Nova York e Texas, onde os governadores George Pataki e Rick Perry, respectivamente, foram reeleitos para o cargo. Mas na Califórnia, o Estado mais populoso, o democrata Gray Davis foi reeleito derrotando o empresário republicano Bill Simon.

Embora o foco das eleições de meio de mandato presidencial tenha estado no controle do Congresso, as disputas pelos governos de 36 dos 50 estados poderia ser significativa para as eleições presidenciais de 2004, porque governadores podem ajudar os candidatos à Casa Branca a se organizar nos Estados.

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