Reuters
11/10/2002 - 20h18

Mulher processa freiras por abuso sexual nos EUA

da Reuters, em Danville (EUA)

Uma educadora norte-americana processou duas escolas católicas para garotas em Kentucky, afirmando ter sofrido abuso sexual por parte de três freiras naquelas instituições nos anos 1950, disse hoje seu advogado.

Emily Feistritzer, de 61 anos e ex-freira, moveu a ação ontem, na corte do condado de Boyle, acusando as freiras de ter cometido abuso sexual enquanto ela era estudante na Villa Madonna Academy e no Monastério St. Walburg das Irmãs Beneditinas.

Feistritzer é presidente do Centro Nacional para Educação e Informação, uma organização de pesquisa fundada por ela em Washington. Seu advogado, Robert Treadway, disse que ela não recorreu antes à Justiça porque precisou de anos de psicoterapia para recuperar a lembrança dos abusos, que começaram durante o início da adolescência e continuaram por seis anos, de acordo com ela.

Mark Guilfoyle, advogado que representa as duas instituições envolvidas, disse não há provas suficientes para a acusação e que vai contestar a ação judicial.

Segundo Treadway, duas das três freiras acusadas ainda estão vivas. A ação busca indenizações compensatórias e punitivas.

A Igreja Católica ocupou o banco dos réus em centenas de ações judiciais nos Estados Unidos, Europa e Austrália, em que padres foram acusados de pedofilia. Muitos sacerdotes deixaram o ofício ou foram afastados pela Igreja.

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