Pensata

Lúcio Ribeiro

06/11/2002

Tribo tribal

"Don't ask me, because I don't know why/
But it's like that, and that's the way it is"
"It's Like That", Run D.M.C


Já cheguei à tribo.
Tenho tanto assunto a tratar aqui nesta semana que:
1) duvido, eu disse duvido, que vou lembrar tudo o que tem que ser dito (escrito).
2) duvido, repito, duvido que vou conseguir terminar a coluna em um dia só. Então trabalhe com a perspectiva de "complementos diários", colunas em dois tempos, essas embromações costumeiras.

* Ó, dor. Há um cenário de notícias ruins desde que pisei de volta na pátria amada e idolatrada. Uma delas é a de que o Dr. Smith já era. O vilão covarde da histórica série "Perdidos no Espaço" morreu domingo, em Los Angeles. Apesar de tudo o que ele fez com o simpático robô, pena.

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TRIBALISTAS

O negócio já está por aí, como você pode ver pela sinfonia dos cadernos culturais brasileiros na semana passada. Passou na TV, no último domingo, já na segunda. É tão bom que a Globo só teve coragem de levar ao ar lá pelas duas da manhã, que ela não é boba. Atingiu os cinco pontos de audiência, que é a média do horário, que em geral passa filmes quaisquer. O que prova que muita gente dorme mesmo com a TV ligada.

* A Globo anuncia o disco como lançamento mundial. Não se falava em outra coisa em Nova York, pude conferir.

* "Me ensina a fazer canção com você", verso do megahit "Um a Um", é uma das melhores frases da música brasileira desde as letras do Roberto Carlos.

* A rústica voz de Arnaldo em dueto com a doce voz de Marisa combinou, viu? Sério...

* Arnaldo, Carlinhos e Zé (Marisa) fazem agradecimento especial a Roberto Frejat. O time agora está completo. É a verdadeira seleção brasileira penta.

* Aviso aos piratas: nem tente fazer cópias do CD "Tribalista" para distribuir entre os amigos, vender, espalhar MP3s e tal. O disco vem com um selinho na capa dizendo que ele "possui tecnologia que dificulta copiá-lo". (?!?)

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O MAIOR FESTIVAL DE TODOS OS TEMPOS. AQUI

Alexandre Petillo, um dos editores da revista "Zero", emplacou no Folhateen (caderno para adolescentes da Folha) a fenomenal informação de que Curitiba vai virar Reading (cidade inglesa) no ano que vem e armar um megafestival inacreditável com Radiohead, Strokes, White Stripes, Wilco, Hives, Vines, Foo Fighters, Capital Inicial (todas em adiantadas conversações). Seriam 18 bandas internacionais. A nata da nata, o elenco dos sonhos. Entidades mundiais como Unesco e OEA (Organização dos Estados Americanos) estariam envolvidas, já que Curitiba, segundo está no Teen, foi eleita a Capital Americana de Cultura.
Há no texto, porém, um final dizendo que "Se algumas das bandas pretendidas não desembarcar por aqui no ano que vem, será apenas por incompatibilidade de agenda".
O festival está marcado para comecinho de março e, a esta altura, todas essas bandas top já têm definidas suas programações para 2003 inteiro. Mas, para um megafestival como esse, com tal estrutura e envolvimento, obviamente as bandas não hesitariam em um "desvio de rota" para dar um pulo aqui, para um showzinho. Não custa acender a vela indie, desde já.

* Por outro lado, uma revista da editora Abril, falando com a mesma organização do festival curitibano, ouviu dela que o que há no momento é uma lista com nomes das "bandas potenciais" para vir ao festival. E que agora é que eles estão correndo atrás de pelo menos dois patrocinadores para bancar cachês. E também que estão 'começando agora a entrar em contato' com as referidas bandas. Quantas e quais bandas virão, segundo informe de Curitiba, só será definido depois que forem estabelecidos esses dois patrocinadores.

* A notícia do Folhateen é mais legal.

* Aproveitando a deixa, aplico aqui o resultado da enquete da semana, que exatamente perguntava quais as bandas que os leitores sonhavam com a presença em carne, osso e instrumentos no Brasil. Deu Radiohead disparaaaaaaado. Manic Street Preachers surpreendeu. Teve até alguns bons votos para o Eminem. Aí vão os dez primeiros:

1º - Radiohead - 59 votos
2º - Pearl Jam - 40
3º - Strokes - 35
4º - Manic Street Preachers e Coldplay - 23
5º - Weezer - 21
6º - White Stripes - 19
7º - Oasis - 15
8º - Morrissey e Primal Scream - 12
9º - Sonic Youth - 11
10º - System of a Down e Placebo - 8

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GARAGEM FORA DA BRASIL 2000

A programação da rádio paulistana Brasil 2000, que se autodefine como uma "rádio rock", nunca primou pela qualidade. Surgiu razoável e foi decaindo, decaindo. Sempre a serviço do nada, com raras exceções (Tatola, Maia e Kid Vinil) jamais ajudou a mudar a mesmice, a fomentar cenas, a vender discos, a trazer shows, agitar mercado de alguma forma, papéis básicos até de sobrevivência de uma rádio rock.
Toca "Pretend We're Dead", das meninas do L7, em horário comercial, como exemplo de agressividade, atitude, ousadia, arrojo, espírito rock, enfim. Mas eles mantinham, havia três anos, o programa "Garagem", de formato polêmico, mas o único horário que aproximava musicalmente a estação de algum modelo de rádio decente, interessante. Mantinham.
Comunicaram o "Garagem" que a rádio sofreria mudanças e que o programa não cabia dentro dessa "transformação". O último "Garagem" na Brasil 2000 foi ao ar na última segunda-feira. Deve continuar em breve em outra emissora.
Ganhará a outra emissora. Perderá, como sempre vem perdendo, a Brasil 2000, uma típica rádio rock brasileira.

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NOVA YORK, NEW YORK
(BALANÇO CMJ)

Festivais como o Reading, esse CMJ, Glastonbury, Benicàssim etc., que reúnem 1000 bandas em um dia, têm que ser levados no bom humor.
É preciso dar risada quando se está vendo um grande show, sabendo que no horário outras ótimas apresentações estão sendo sacrificadas em outro lugar qualquer, no mesmo horário.
Portanto, nesta minha aventura ao movimentadíssimo CMJ, que rolou de quarta a sábado da última semana em Nova York, fui desarmado.
Nem liguei de perder os caras do Foo Fighters vestidos de Hives e abrindo o show deles cantando "Hate to Say I Told You So", de zoeira. Nem de saber que eu não estava lá quando o Pele, vocalista do Hives, participou do show do Flaming Sideburns. Nem de ter trocado a apresentação do Chemical Brothers mais Cassius por uma noite electro no Brooklyn. Nem de não ter visto o genial Johnny Marr, ex-guitarrista dos Smiths, tocando no show do Haven.
Mas tiveram suas compensações. Deixo uma palhinha do que rolou, mas já adianto que vou voltar mais ao assunto.
O show do Yeah Yeah Yeahs foi espetacular. A banda já é mega: grande performance da ótima Karen O, canções ótimas, guitarra e bateria em perfeita harmonia roqueira (criatividade, barulho, pegada). É uma banda pronta para encarar, sem fazer feio, qualquer palco principal destes grandes festivais.
Marco Lockmann, braço nova-iorquino desta coluna e frequentador há tempos dos concertos do YYYs, disse que esse nem foi um dos melhores shows do grupo...




Aliás, a cena NYC é mesmo o que há como um movimento dentro de um movimento maior (o novo rock):

* Walkmen - Quase nenhuma voz é mais desesperadoramente interessante no rock do que a do ótimo Hamilton Leithauser. Canta com o coração tanto quanto Julian Casablancas. O som é U2 com Joy Division em tratamento moderno.

* French Kicks - Um som quase brit pop que já agradaria bastante mesmo se a composição da banda no palco não fosse bizarra: é o baterista quem canta. Sabia disso, mas sempre imaginei que ele ficasse lá atrás e tal. Nada. O cara bota a bateria na frente, a banda fica perfilada. O menino, Nick Stumpf (repare nos nomes Stumpf, Casablancas, Leithauser...), é ótimo. Canta muito, bate bem e pula na bateria, no embalo das músicas.

* Southern State - quatro garotas brancas fazendo rap. Três cantando e uma no computador Macintosh, comandando a base sonora. Beastie Boys de calcinha.

* Radio 4 - Com os dois pés no pós-punk dos 80, é bem menos Clash que o Libertines inglês, mas é Clash, como se a histórica banda de Joe Strummer tivesse se dirigido ao funk, em vez do reggae.

* !!! - O velho Pow Pow Pow, ou Chik Chik Chik, já frequentou esta coluna. Volta agora, depois de show visto e aprovado. De cara faz uma ameaça ao público: quem não dançar está convidado a ir embora. E dá-lhe Gang of Four.

* W.I.T. - banda de meninas dodocas que cantam baba "excitante" em cima de som electro. Mais ou menos. Acho que depende do estado da libído (do público) no dia do show. Esperava mais.

* Nova York é tudo. Tem isso acima e ainda tem Strokes, Le Tigre, Interpol, Fischerspooner, Rapture, Liars, Ben Kweller, Longwave, Moldy Peaches e um monte de outras que nem deu para conhecer.

* Outros shows: o Kills, hã, matou. O Idlewild mostrou que, no fundo, o britpop ainda é lindo. Datsuns e Electric 6 fazem performances poderosas, mais para fãs do hard rock à la Deep Purple.

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O ELECTRO ACABOU

Bem agora que o electro parece estar aterrissando no Brasil, o delicioso e balançante movimento technopop dá pinta de que o fôlego, pelo menos para os ingleses, está no fim.
Segundo informações, os clubes de electro não se mantêm só à custa do som consagrado pela Miss Kittin, shows dos ultrabadalados Fischerspooner, electro de vanguarda, são cancelados por causa da baixa venda de ingressos. O selo City Rockers, que lança Kittin, Felix Da Housecat, Tiga, está ruindo, por falta de acordos e porque foram deixados na mão pela Ministry of Sound.

* Enquanto isso, no badalado clube Luxx, do badalado bairro do Brooklyn, assisti a uma apresentação do badalado DJ do electroclash americano, Larry Tee. Sensacional.

* Enquanto isso, na próxima sexta, o clube paulistano Lov.e recebe o ótimo DJ ucraniano Vitalic. Logo mais, na festa de 10 anos da coluna Noite Ilustrada, da jornalista Erika Palomino, vem ao Brasil a dupla Crossover, de NY. A festa será no Teatro Municipal. E depois, claro, vem aí a Miss Kittin, ela mesmo.

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REVISTA NOVA, ÓTIMA, COM CD... MAS INGLESA.

O esperto Juliano Zappia, brasileiro residente em Londres, me entregou no CMJ o primeiro número da revista "X-Ray", publicação indie britânica recém-lançada.
Com um formato quadrado (tipo "caderno"), a "X-Ray" é revista ligada ao grupo da X-FM (sacou os nomes?), uma das rádios de música independente mais bacanas do mundo. E essa é uma graaaande vantagem.
O número um da revista, que vem com o Dave Grohl na capa, traz um CD encartado, como muitas trazem. Só que o disco carrega muitas faixas deliciosas de bandas idem em apresentações exclusivas na X-FM. Tem Flaming Lips cantando "Can't Get You Out of My Head", da Kylie Minogue, tem uma versão "calminha" do Hives para "Hate to Say I Told You So", mais Libertines, Yeah Yeah Yeahs, Zero 7, Von Bondies, D4, Brendan Benson e outras.
Além de textos ótimos e espertos (o editor é o conhecido Rich Sutcliffe), esse lance das faixas exclusivas da rádio é um diferencial de peso. Todas as bandas legais se apresentam na X-FM.
Esse número um da "X-Ray" é apenas uma apresentação-aperitivo da revista. Ela sai para as bancas de maneira mais regular, mensalmente, a partir do número dois, previsto para circular a partir do dia 20 de fevereiro.
Se eu souber da chegada ao Brasil desse número de estréia, aviso aqui.

* É maravilhoso ver o lançamento na Inglaterra de uma revista de ponta, como essa "X-Ray". Até o começo do ano passado, as notícias eram de que até a "NME" ia fechar, seguindo o caminho da "Melody Maker", "Select" e outras. Mas aí veio Strokes, White Stripes e o novo rock...

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AIR GUITAR - GLOBO GOES POP

Sobre o sensacional primeiro evento brasileiro de air guitar de porte, este que está sendo bancado pelo Sesc (até esta quarta). O ato pop bizarro de tocar guitarra sem a guitarra atraiu um bom público, um número legal de participantes e tem chamado a atenção de várias mídias, de um modo ou de outro.
Mas despertou na gigante e mainstream TV Globo um carinho especial. A emissora fechou seu "Jornal da Globo", na segunda-feira, com o último bloco quase que inteirinho dedicado ao air guitar. O "SPTV" transmitiu um bloco direto do Sesc e o "Video Show" gravou especial com a revelação performática do evento. Muito cool.

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ENTREVISTA: O BI MUNDIAL DE AIR GUITAR

Zac Monro, o maior nome do air guitar mundial, conversou com este colunista por e-mail.
Guitar hero da era virtual, o arquiteto inglês de 32 anos é bicampeão mundial de air guitar sem jamais ter ao menos segurado em uma guitarra verdadeira.
Em vez de se apresentar "tocando" canções do velho rock, Zac assegurou na Finlândia o título de maior guitarrista imaginário (?!) do planeta tocando o rock atual: Blur (2001, com "Song 2") e White Stripes (2002, com "Fell in Love with a Girl").
O "guitarrista" estava cotado para se apresentar no evento do SESC, mas as negociações empacaram. Confira uma entrevista rápida com o fenômeno do air guitar.

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Popload - O que fez você começar a tocar air guitar? Já tocou uma guitarra verdadeira, antes?
Zac Monro
- A primeira vez que toquei foi no campeonato mundial da Finlândia. Eu nunca tinha tocado antes nenhuma guitarra, nem virtual nem real. Fui passar férias de verão lá, depois de um ano estafante em Londres. Aí teve o campeonato e fui lá com meus amigos. Eu estava bêbado e fiz a inscrição no embalo deles.
Na hora de me apresentar, estava supernervoso. Pensei: 'O que estou fazendo aqui?'. Aí, quando começaram as eliminatórias, me acalmei. Fiz só o que sempre vi nos shows. E ganhei o torneio.

Popload - Na conquista do bicampeonato, neste ano, por que você escolheu a música do White Stripes para competir, e não pegou alguma coisa do velhor rock dos 70, por exemplo?
Monro
- Air guitar é uma forma de arte não séria, que especial em sua excentricidade. Então a idéia é bagunçar a coisa. Não vou ser eu quem vai ser sério. E nada melhor para tocar air guitar "moderno" do que o White Stripes. A banda toca um rock cru e visceral que há muito tempo não se via. O guitarrista é excelente e ativo, o som é energético. Você pode até tocar air guitar com baladas e canções de amor, mas nunca fará uma performance de impressionar e ganhar campeonatos.

Popload - De onde vem sua "técnica"? Há algum lugar em Londres no qual se reúne os "músicos" de air guitar?
Monro
- Como nunca gastei um minuto da minha vida praticando air guitar em casa, acho que meu modo de tocar vem da observação. Vou a muito show de rock. Não é preciso mais que isso para ser um bom air guitarrista. Todo clube que toca rock é um lugar apropriado para músicos virtuais.

Popload - Vencer o campeonato mundial duas vezes abriu alguma porta para você, dentro desta carreira nova de air guitarrista? Sua vida mudou?
Monro
- Não muito. Esse hobby fez com que eu não trabalhasse tanto. Por causa disso, financeiramente minha situação ficou até mais difícil. Não toco air guitar por dinheiro. Parece bobo, mas a pureza da coisa é importante para uma arte "fingida" como tocar o air guitar. O dinheiro também acaba sendo imaginário. Tenho aparecido muito em TV e dado bastantes entrevistas, mas não dá para esperar fama com air guitar.

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O QUE É ISSO, AGUILERA?

Caramba! O que deu na Chris Aguilera? Depois de posar nua na capa da "Rolling Stone", apenas "coberta" por uma guitarra, andou apavorando em clubes de Nova York. E ainda mulher vem com esta?




* Falando em pop baba, rola que o agora astro solo Justin Timberlake (ex-N'Sync) tem alfinetado a ex-namorada Britney Spears sem parar. O "novo Michael Jackson" (li isso em publicação de respeito) fez para ela uma canção: "Horrible Woman". Diz a letra: "Você teve a chance de ser minha namorada, mas acho que você precisava de algo mais embaixo das cobertas". Sério.
E a canção continua linda: "Você sabe que não era legal, então deixe de drama e chame a mamãe para te pegar, porque francamente você não vale a gasolina da minha BMW".

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NIRVANA

Foi bem legal ver um disco novo do Nirvana, nem que seja uma coletânea, em destaque nas vitrines e estandes das megalojas de Nova York. Todo mundo olhava, pegava na mão. Aqui, o "The Best of" deve sair em duas semanas.

* Fantástica de tão bonita a capa da "New Musical Express" desta semana. Toda preta. É sobre os diários de Cobain, que vai ser publicado e cujos trechos você já leu aqui.

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FALANDO EM CAPA

Esta é a capa da nova "Rolling Stone". Sem palavras.




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LIBERTEM A WINONA

A Winona Ryder foi condenada pelo júri desumano. As lorotas que ela inventou para ter roubado roupas de uma loja chique de Beverly Hills não colou. Deve passar três meses na cadeia.

Oba! Vou voltar a usar minha camiseta "Free Winona"

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PACOTE PAVEMENT

Delícia de aquisições, comprei em NY dois produtos Pavement de lascar.
Primeiro foi a reedição dupla do antológico CD "Slanted & Enchanted", que ganha o subtítulo "Luxe & Deluxe": vem o CD remasterizado, com sessões de gravações com versões diferentes e as sessões do programa do John Peel. O disco dois tem singles, mais Peel Session e 12 músicas ao vivo, de show de 1992 no Brixton Academy, em Londres. A reedição está cheia de inéditas e raras.

Outra foi o recém-lançado DVD "Slow Century", que vem com documentário de uma hora sobre a banda, todos os clipes do grupo e ainda o registro de dois shows, ambos de 1999: um de Seattle e outro em Manchester.

Valor inestimável. O DVD e o CD já devem ter chegado às nossas importadores. Peça de Natal.

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AQUILO DEU NISSO

Dá uma olhada nas fotos abaixo. A primeira é de Kimberly Stewart, filha do veterano astro do rock Rod Stewart. As outras duas são Alexandra e Theodora, filhocas do guitarrista dos Stones, Keith Richards. O rock é bonito. As fotos são do desfile de moda realizado pelos Stones na Califórnia, inspirado na turnê do álbum "Fourty Licks".






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TOQUES

* FESTANÇA BOA - Rick Levy, o mais descolado anfitrião de festa da cidade, apronta a sua própria no próximo domingo, no Plastic Fantastic (r. Mourato Coelho). Vai ser a "Festa do Dia 10", armada por Rick mais as Garotas Superglamourosas. Som indie, britpop, 80's e o escambau. Rola a partir das 18h, até meia-noite. Vai nessa.

* SHOWS BONS - Tocam no próximo sábado, no Subjazz, em São Paulo (rua Frei Caneca, 304), as bacanas bandas indies Pullovers e Grenade. Vai nessa 2.

* STAR GUITAR FESTIVAL - O site do Esquizofrenia faz um balanço do que rolou no primeiro grande festival indie paulistano do ano. Tem muitas fotos também. Está no www.esquizofreniazine.hpg.ig.com.br.

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ENQUETE DA SEMANA

(E PROMOÇÃO)

Estava segurando para não fazer esta pergunta tão cedo, mas não consigo. Está preparado?

* Quais os dois melhores discos do ano, na sua opinião?

Curto e grosso. Desembucha. E concorra ao sorteio (lucio@uol.com.br) dos seguintes prêmios (diga qual você quer no e-mail):

- "One by One", novo do Foo Fighters, edição limitada que inclui DVD. A capa preta (tem a branca também).

- "The First Album", o delicioso CD da Miss Kittin com seu parceiro The Hacker. Festa garantida.

- Minipôster do novo single da banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs.

* Ah. Não pensei direito ainda. Não vou dar minha opinião, agora. O "Songs for the Deaf", do Queens of the Stone Age, acho, é um deles.

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E TEM MAIS...

Sexta cedinho, mais um papinho pop ou outro, além do anúncio dos vencedores. Vai vir aí ou vai embaçar?
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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