Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/12/2002 - 00h19

Chega a 58 número de feridos por carro-bomba em Bogotá

da Folha Online

Pelo menos 58 pessoas ficaram feridas em Bogotá (Colômbia) na explosão de um carro-bomba carregado com 50 quilogramas de explosivos em frente a uma delegacia de polícia. Suspeita-se que o ataque tenha sido realizado por guerrilheiros.

Ontem, pouco depois de meio-dia, um carro-bomba explodiu no estacionamento de um supermercado num setor residencial na Zona Oeste de Bogotá. O alvo do atentado, segundo as autoridades, era um posto da polícia.

A explosão do carro-bomba causou grandes danos num raio de 300 metros, destruindo vidros e paredes dos prédios próximos. No posto policial, apenas uma das placas de vidro à prova de balas se soltou. Apesar do impacto, a maior parte das vítimas ficou apenas levemente ferida.

Inicialmente, a polícia havia estimado que cerca de 70 quilogramas de explosivos tinham sido utilizados no carro-bomba, mas esclareceu mais tarde que esta quantidade deveria ser de 50 quilogramas.

Ainda não se sabe ao certo a autoria do ataque. "Estamos avaliando o caso (...) pois os terroristas das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) são os que mais fazem terrorismo na Colômbia", disse a jornalistas o general Héctor Daniel Castro, comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá.

As Farc são o maior grupo guerrilheiro de esquerda da Colômbia, com cerca de 17 mil homens.

Em meio a uma guerra de 38 anos, alguns destes ataques inicialmente atribuídos a guerrilheiros são, na verdade, realizados por grupos criminosos que pretendem extorquir comerciantes.

"Há uma recompensa 50 milhões de pesos (cerca de US$ 18 mil) a quem nos informar imediatamente quem são os autores deste ataque", acrescentou Castro.

Em outubro, supostos guerrilheiros das Farc detonaram um táxi carregado com 50 quilos de explosivos, atrás da sede da Polícia Metropolitana de Bogotá, no centro da capital colombiana. Duas pessoas morreram e 36 ficaram feridas no episódio.

Durante a explosão de ontem, Uribe estava reunido com o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Koehler, que durante visita de revisão do programa fiscal colombiano, expressou apoio à política de segurança do presidente.

A sede da Presidência está localizada a quilômetros de distância do local da explosão.

"A situação da segurança na Colômbia é claramente um problema", disse Koehler sobre o estado de violência em que vive o país andino.

Com agências internacionais

Leia mais no especial Colômbia
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade