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04/12/2002
-
13h53
O papa João Paulo 2º solicitou hoje a retomada do diálogo entre governo e oposição na Venezuela, sacudida há três dias por uma greve geral com violentos distúrbios nas ruas da capital, Caracas.
"Ante as notícias que chegam da Venezuela, peço a Deus de todo coração para que, nessa amada nação nesse momento difícil de sua história, impere a paz e a concórdia social", afirmou o papa durante a tradicional audiência das quartas-feiras celebrada no Vaticano.
Em seu pedido, João Paulo 2º convidou a todos os venezuelanos a comprometer-se "no diálogo que beneficia o país para que possa alcançar uma justiça autêntica, fundada na verdade e na solidariedade".
O papa João Paulo 2º recebeu Chávez no Vaticano duas vezes, em 1999 e 2000.
A oposição convocou pela quarta vez em menos de um ano uma greve geral contra o presidente Hugo Chávez, para buscar uma saída eleitoral, por meio de um plebiscito, para a atual crise política na Venezuela.
A oposição quer que um referendo seja realizado logo para decidir se o presidente deve ou não seguir no cargo. Já Chávez afirma que a Constituição somente permite a convocação do referendo após julho de 2003.
No início de novembro, a oposição apresentou um abaixo-assinado com 1,5 milhão de assinaturas a favor do referendo.
Na quinta-feira passada (28), o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) anulou uma decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que havia marcado para fevereiro a realização do referendo.
Os opositores do presidente Chávez, que está há quase quatro anos no cargo depois de vencer as eleições de 1998 por ampla maioria, acusam-no de querer impor ao país um regime comunista nos moldes cubanos e de ter levado a Venezuela a uma profunda recessão, com altos índices de desemprego e inflação.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
Leia mais no especial João Paulo 2º
Papa pede retomada do diálogo na Venezuela
da Folha OnlineO papa João Paulo 2º solicitou hoje a retomada do diálogo entre governo e oposição na Venezuela, sacudida há três dias por uma greve geral com violentos distúrbios nas ruas da capital, Caracas.
"Ante as notícias que chegam da Venezuela, peço a Deus de todo coração para que, nessa amada nação nesse momento difícil de sua história, impere a paz e a concórdia social", afirmou o papa durante a tradicional audiência das quartas-feiras celebrada no Vaticano.
Vincenzo Pinto/Reuters |
Papa benze figura de menino Jesus em audiência semanal no Vaticano, em que solicitou a retomada do diálogo entre governo e oposição na Venezuela |
Em seu pedido, João Paulo 2º convidou a todos os venezuelanos a comprometer-se "no diálogo que beneficia o país para que possa alcançar uma justiça autêntica, fundada na verdade e na solidariedade".
O papa João Paulo 2º recebeu Chávez no Vaticano duas vezes, em 1999 e 2000.
A oposição convocou pela quarta vez em menos de um ano uma greve geral contra o presidente Hugo Chávez, para buscar uma saída eleitoral, por meio de um plebiscito, para a atual crise política na Venezuela.
A oposição quer que um referendo seja realizado logo para decidir se o presidente deve ou não seguir no cargo. Já Chávez afirma que a Constituição somente permite a convocação do referendo após julho de 2003.
No início de novembro, a oposição apresentou um abaixo-assinado com 1,5 milhão de assinaturas a favor do referendo.
Na quinta-feira passada (28), o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) anulou uma decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que havia marcado para fevereiro a realização do referendo.
Os opositores do presidente Chávez, que está há quase quatro anos no cargo depois de vencer as eleições de 1998 por ampla maioria, acusam-no de querer impor ao país um regime comunista nos moldes cubanos e de ter levado a Venezuela a uma profunda recessão, com altos índices de desemprego e inflação.
Com agências internacionais
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