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23/11/2002 - 08h09

Ataque suicida contra lancha da Marinha israelense fere quatro

da Folha Online

Quatro militares israelenses ficaram feridos na manhã de hoje quando um barco pesqueiro explodiu ao ser abordado por uma lancha da Marinha israelense na costa norte da faixa de Gaza, revelou um porta-voz militar.

Segundo a rádio militar israelense, dois terroristas palestinos estavam a bordo do pesqueiro. O porta-voz militar não confirmou a informação. De acordo com o jornal israelense "Haaretz", os dois homens-bomba morreram.

A lancha da Marinha ficou levemente danificada com a explosão.

A rádio militar informou que a lancha da Marinha interceptou o barco, com duas pessoas a bordo, diante da colônia israelense de Dougit, na costa norte da faixa de Gaza. A explosão ocorreu quando a lancha se aproximou para pedir a identificação dos dois palestinos a bordo do pesqueiro.

Em resposta ao ataque, a Marinha israelense impôs o fechamento naval total de toda a costa da faixa de Gaza, informou o Haaretz.

Em novembro de 2000, um homem-bomba explodiu perto de uma lancha similar, sem deixar feridos.

O braço armado da Jihad Islâmica reivindicou hoje o ataque, no qual morreram "dois mártires", disse uma autoridade da organização.

Os autores do ataque foram identificados como Khamal Ismail, 21, do acampamento de refugiados Maghazi, e Mohammad al Masri, 19, de Beit Hanun, sul e norte, respectivamente, da faixa de Gaza.

"Os dois mártires membros das brigadas Al Qods explodiram sua embarcação perto de uma lancha sionista no mar, no norte da costa de Gaza", indicou uma fonte, que não quis ser identificada.

O ataque aconteceu em um momento em que o Exército israelense reocupou e instaurou o toque de recolher nas grandes cidades palestinas da Cisjordânia, com exceção de Jericó, em represália aos violentos ataques palestinos.

Os Estados Unidos, reconhecendo o direito de Israel de se defender, demonstrou impaciência diante da continuação das operações militares.

"Temos apoiado Israel em seus esforços por combater o terrorismo e reconhecemos sua necessidade de tomar medidas antiterroristas legítimas", declarou um porta-voz do departamento de Estado, Philip Reeker.

"Pedimos aos israelenses que levem em conta as consequências de seus atos, acabem com estas operações o mais rápido possível e adotem medidas para evitar que haja outras vítimas civis", acrescentou.

Com agências internacionais

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