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22/11/2002 - 13h26

Suicida participou de ataque que matou 180 em Bali, diz polícia

da Folha Online

Uma das bombas que explodiram no clube noturno de Bali, no dia 12 outubro, foi detonada por um atacante suicida, que transportava o explosivo em uma mochila, informou hoje o tenente-general Erwin Mapaseng, que identificou o suicida pelo nome de Iqbal.

Segundo Mapaseng, Iqbal era um dos dez homens procurados pelos investigadores por envolvimento nas explosões que deixaram mais de 180 mortos -a maioria turistas estrangeiros.

A utilização de u suicida na ação em Bali foi revelada durante o interrogatório de Imam Samudra, detido ontem, e que as autoridades indonésias apontam como sendo o "cérebro" do atentado.



Hoje, o chefe da polícia indonésia, Da'i Bachtiar, disse que Samudra admitiu ter realizado reuniões para armar os atentados de 12 de outubro. Ademais, teria assumido seu envolvimento em ataques contra igrejas em uma outra região da Indonésia em 2000 e em uma explosão ocorrida em um shopping center de Jacarta (capital) no ano passado.

Samudra compareceu rapidamente à sala onde era concedida a entrevista. Algemado e protegido por um vidro blindado, o acusado não falou com os repórteres presentes. Bachtiar disse também que Samudra aprendeu a fazer bombas em viagens ao Afeganistão

A polícia indonésia prendeu até agora cinco pessoas suspeitas de participação nos ataques de Bali, entre as quais dois supostos guarda-costas de Samudra, detidos nesta semana.

Made Mangku Pastika, coordenador da equipe internacional que investiga os ataques na ilha turística, disse que a polícia "'investiga agora a existência ou não de uma rede mais ampla, porque há indícios de que Samudra tinha um outro plano (para novos atentados)".

O ministro de Defesa do país, Matori Abdul Djalil, várias autoridades estrangeiras e agências de inteligência disseram que o Jemaah Islamiah, um grupo do Sudeste Asiático, e a rede Al Qaeda, responsável, segundo os EUA, pelos ataques de 11 de setembro contra Nova York e Washington, haviam realizado os atentados de Bali.

O grupo extremista Jemaah Islamiah é acusado de manter células em outros países do Sudeste Asiático e de ter ligação com a rede terrorista Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.

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