Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/11/2002 - 20h32

Rainha Elizabeth 2ª prega "tolerância zero" no Reino Unido

da Folha Online

A Rainha Elizelabeth 2ª fez hoje seu discurso anual, no qual pregou tolerância zero ao crime no Reino Unido. No centro das propostas do discurso estão três pacotes do ministério da Justiça britânico nas áreas de justiça criminal, crimes sexuais e comportamento anti-social.

Reuters - 24.mai.2002

Rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra
A rainha discursou na abertura oficial da Câmara dos Lordes, em Londres, uma cerimônia em que tradicionalmente apresenta o programa do governo para o próximo ano. Um total de 19 leis e três projetos de lei agora constituem a espinha dorsal da legislação do governo até o fim de 2003.

Elizabeth 2ª disse que o objetivo das propostas é "reformar e equilibrar o sistema judiciário para trazer Justiça para todos e proteger os interesses de vítimas, testemunhas e comunidades".

O primeiro-ministro britânico Tony Blair afirmou em artigo publicado hoje no jornal "Observer" que seu governo quer endurecer a justiça, sem "prejudicar as vítimas", propondo medidas que pretendem "combater o crime e o comportamento anti-social".

Os partidos de oposição criticam a estratégia do governo Tony Blair na área de segurança pública. Eles dizem que, após cinco anos de governo trabalhista, a maior parte dos crimes continua sem punição.

Mudanças
Entre as mudanças propostas pelo governo britânico estão um aumento nas multas automáticas para as pessoas que cometem crimes menores, como furtos e vandalismo, e leis para tornar mais fácil despejar inquilinos que causam problemas.

Outra proposta é a modernização das leis para crimes sexuais com o objetivo de combater pedófilos que usam a internet. O discurso também mencionou planos de novas leis sobre licença para determinados serviços, como a permissão para que os pubs fiquem abertos após as 23h.

A rainha falou pouco sobre a possível adesão do Reino Unido ao euro. A posição do governo sobre a moeda única da União Européia (UE) tem sido ambígua. Ao invés de anunciar uma lei que abrisse caminho para o referendo da moeda única, o discurso apenas reafirmou a atual posição do governo de que uma decisão sobre o assunto será tomada em junho.

Com agências internacionais

Leia mais no especial Família Real
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade