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12/11/2002 - 17h15

Charles ordena investigação sobre abuso sexual no palácio real

da Folha Online

O príncipe Charles anunciou hoje que será realizada uma investigação interna no Palácio de Buckingham sobre as acusações de abuso sexual contra um de seus empregados, anunciou a rede CNN. A decisão foi tomada diante da série de escândalos gerados após Paul Burrel, ex-mordomo da princesa Diana, ter deliciado os tablóides britânicos com uma série de revelações sobre a família real.

O secretário particular de Charles deverá ser o responsável pela investigação, que deverá examinar as denúncias de que um dos empregados de Charles teria abusado sexualmente de outro funcionário do palácio, em 1996.

De acordo com as acusações, Charles teria encoberto o caso, assim como outros escândalos envolvendo a família real.

O analista de assuntos sobre monarquia, Robert Jobson, disse à CNN que as acusações de abuso sexual são as que mais causam preocupação à família real.

Mordomo de Diana
Paul Burrell, 44, ex-mordomo da princesa Diana que vendeu sua história ao tablóide sensacionalista britânico "Daily Mirror", declarou hoje que não "lamenta nada" do que revelou, porque só falou "a verdade".

"Não lamento nada, nem uma palavra do que disse, porque falei a verdade e defenderei minha reputação", disse Burrell em uma entrevista coletiva em Nova York.

"Estivemos no inferno e voltamos. Ninguém se desculpou por isso. Também não vou me desculpar por colocar as coisas em seu lugar", afirmou Burrel, absolvido no dia 1º de novembro da acusação de roubar 300 objetos de Diana.

A absolvição ocorreu depois da revelação de que Burrell havia informado à rainha Elizabeth 2ª, durante uma conversa privada após a morte de Diana, ocorrida em 1997 em um acidente de carro em Paris, que tinha guardado objetos da princesa para colocá-los em um local seguro.

"Toda esta saga poderia ter sido evitada, se a polícia do Reino Unido e os promotores tivessem analisado os fatos corretamente desde o início."

O inesperado fim do caso, que mobilizou o Reino Unido, atiçou a imaginação dos jornais populares, especulando quais segredos reais Burrell poderia revelar se chegasse a depor no caso.

Segundo a rede de TV americana CNN, o ex-mordomo de Diana vendeu os direitos autorais de sua história por 1 milhão de libras (US$ 1,56 milhão) para o tablóide sensacionalista britânico "Daily Mirror".

Com agências internacionais

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