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08/11/2002
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05h22
Igrejas e grupos religiosos são as instituições nas quais os brasileiros mais confiam. Governo, polícia, Congresso e FMI são as menos confiáveis, segundo a pesquisa "Voice of the People 2002". O levantamento foi feito no país em julho e agosto, pela empresa de pesquisa Indicator-GFK. Foram ouvidas 1.002 pessoas em nove regiões metropolitanas, além de Brasília e Goiânia.
Nos entrevistados no país, 65% disseram ter muita ou alguma confiança na ação dos grupos religiosos e igrejas, contra 33% que disseram ter pouca ou nenhuma confiança. Em seguida vieram as ONGs, que têm a confiança de 61%.
A terceira instituição com maior crédito entre os brasileiros são as Forças Armadas. Embora dez pontos percentuais abaixo do índice de confiança mundial _59% dos brasileiros dizem ter alguma ou muita confiança nos militares_, apenas 37% dos entrevistados no país afirmaram ter pouca ou nenhuma confiança nas Forças Armadas.
O cientista político Luís Manoel Fernandes, da UFF (Universidade Federal Fluminense), afirma que o dado "serve como lição". "Mostra uma recuperação da imagem das Forças Armadas. Se os militares se encaixam na sua função democrática, recuperam credibilidade. Há dez anos, provavelmente a confiança seria menor."
Em resposta à pergunta "O sr. diria que o Brasil é governado pela vontade do povo?", 83% dos entrevistados disseram que não. Fernandes diz que a resposta "é realista". "As pessoas não se deixam levar pelo discurso de que é a vontade popular que conduz os negócios de governo. Após a eleição, o político ganha autonomia", afirma.
Enquanto o sistema educacional público tem relativamente um alto grau de confiabilidade _56% dos brasileiros entrevistados disseram ter nele alguma ou muita confiança_, o sistema público de saúde merece alguma ou muita confiabilidade para 44% (contra 55% que não confiam).
Brasileiros confiam mais em religiosos, diz pesquisa
da Folha de S.PauloIgrejas e grupos religiosos são as instituições nas quais os brasileiros mais confiam. Governo, polícia, Congresso e FMI são as menos confiáveis, segundo a pesquisa "Voice of the People 2002". O levantamento foi feito no país em julho e agosto, pela empresa de pesquisa Indicator-GFK. Foram ouvidas 1.002 pessoas em nove regiões metropolitanas, além de Brasília e Goiânia.
Nos entrevistados no país, 65% disseram ter muita ou alguma confiança na ação dos grupos religiosos e igrejas, contra 33% que disseram ter pouca ou nenhuma confiança. Em seguida vieram as ONGs, que têm a confiança de 61%.
A terceira instituição com maior crédito entre os brasileiros são as Forças Armadas. Embora dez pontos percentuais abaixo do índice de confiança mundial _59% dos brasileiros dizem ter alguma ou muita confiança nos militares_, apenas 37% dos entrevistados no país afirmaram ter pouca ou nenhuma confiança nas Forças Armadas.
O cientista político Luís Manoel Fernandes, da UFF (Universidade Federal Fluminense), afirma que o dado "serve como lição". "Mostra uma recuperação da imagem das Forças Armadas. Se os militares se encaixam na sua função democrática, recuperam credibilidade. Há dez anos, provavelmente a confiança seria menor."
Em resposta à pergunta "O sr. diria que o Brasil é governado pela vontade do povo?", 83% dos entrevistados disseram que não. Fernandes diz que a resposta "é realista". "As pessoas não se deixam levar pelo discurso de que é a vontade popular que conduz os negócios de governo. Após a eleição, o político ganha autonomia", afirma.
Enquanto o sistema educacional público tem relativamente um alto grau de confiabilidade _56% dos brasileiros entrevistados disseram ter nele alguma ou muita confiança_, o sistema público de saúde merece alguma ou muita confiabilidade para 44% (contra 55% que não confiam).
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