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06/11/2002
-
05h02
da Folha de S.Paulo, em Washington
Único Estado norte-americano a ter um sistema de votação unificado, a Geórgia estreou ontem com sucesso a tecnologia brasileira de votação nas eleições gerais norte-americanas.
Foram usadas 19 mil urnas eletrônicas da Diebold Election Systems, companhia que, por meio de uma subsidiária brasileira, forneceu máquinas de votação para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 1998 e 2000.
Até o fim da tarde de ontem, apenas três urnas haviam apresentado problemas, sendo que duas delas por culpa de fiscais que não as conectaram corretamente nas tomadas.
Em 1999, a Diebold comprou por US$ 240 milhões a Procomp Indústria Eletrônica, empresa brasileira que, junto com outras companhias, inventou e implementou o modelo de urnas eletrônicas usado no Brasil.
Nos EUA, diferentemente do Brasil, cada Condado define seu próprio método de votação. Portanto, num mesmo Estado podem ser usadas máquinas que perfuram cédulas, cédulas de papel escritas à mão, scanners e urnas eletrônicas.
Na eleição presidencial de 2000, máquinas de perfuração de cédulas não funcionaram corretamente na Flórida, e a disputa só foi resolvida na Justiça.
Apenas 510 Condados (16%) usam sistemas eletrônicos. A Geórgia, único Estado que conseguiu unificar o sistema de votação, gastou cerca de US$ 54 milhões para comprar as 19 mil urnas utilizadas ontem.
Leia mais no especial Governo Bush
Urna americana usa tecnologia brasileira
MARCIO AITHda Folha de S.Paulo, em Washington
Único Estado norte-americano a ter um sistema de votação unificado, a Geórgia estreou ontem com sucesso a tecnologia brasileira de votação nas eleições gerais norte-americanas.
Foram usadas 19 mil urnas eletrônicas da Diebold Election Systems, companhia que, por meio de uma subsidiária brasileira, forneceu máquinas de votação para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 1998 e 2000.
Até o fim da tarde de ontem, apenas três urnas haviam apresentado problemas, sendo que duas delas por culpa de fiscais que não as conectaram corretamente nas tomadas.
Em 1999, a Diebold comprou por US$ 240 milhões a Procomp Indústria Eletrônica, empresa brasileira que, junto com outras companhias, inventou e implementou o modelo de urnas eletrônicas usado no Brasil.
Nos EUA, diferentemente do Brasil, cada Condado define seu próprio método de votação. Portanto, num mesmo Estado podem ser usadas máquinas que perfuram cédulas, cédulas de papel escritas à mão, scanners e urnas eletrônicas.
Na eleição presidencial de 2000, máquinas de perfuração de cédulas não funcionaram corretamente na Flórida, e a disputa só foi resolvida na Justiça.
Apenas 510 Condados (16%) usam sistemas eletrônicos. A Geórgia, único Estado que conseguiu unificar o sistema de votação, gastou cerca de US$ 54 milhões para comprar as 19 mil urnas utilizadas ontem.
Leia mais no especial Governo Bush
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