Publicidade
Publicidade
05/11/2002
-
12h52
A companhia de seguros italiana Inail, que cobre as escolas públicas da Itália, anunciou hoje em Roma que as 26 crianças e a professora que morreram na quinta-feira (31) após o desabamento da escola por um terremoto não estão cobertos por nenhuma apólice.
Segundo a Inail, o seguro das escolas cobre apenas os alunos e docentes em casos de acidentes ocorridos durante o desenvolvimento de atividades desportivas ou em laboratórios.
Para Antonio Parlato, vice-presidente da Inail, "o texto que regulamenta as relações entre as as duas entidades não prevê que a polícia cubra os riscos que correm os alunos e os professores das escolas italianas fora das atividades desportivas e nos laboratórios".
A ausência de cobertura "é grave", segundo Parlato, que definiu como "preocupante" a situação das escolas italianas, na maioria públicas, cujo número supera os 50 mil em todo país.
Segundo Parlato, "5.468 escolas privadas não têm certificado de boa estabilidade, 7.021 não cumprem as normas antiincêndio, 3.544 escolas privadas não têm escadas de emergência, em 3.462 as instalações elétricas não cumprem os requisitos de segurança e em 1.975 nunca foram feitos testes de fuga de emergência.
Para Inail, o governo e o Parlamento devem intervir urgentemente sobre o assunto, exigir o cumprimento das disposições e atualizar as medidas.
A Itália assistiu na quinta-feira a morte de 26 crianças de seis a nove anos de idade que junto com a professora foram esmagados pelo teto da escola na cidade de San Giuliano di Puglia, na região de Molise, no sudeste da Itália, após um terremoto de 5,4 graus na escala Richter.
Leia mais no especial Terremotos
Companhia diz que seguro não cobre vítimas de terremoto na Itália
da France Presse, em RomaA companhia de seguros italiana Inail, que cobre as escolas públicas da Itália, anunciou hoje em Roma que as 26 crianças e a professora que morreram na quinta-feira (31) após o desabamento da escola por um terremoto não estão cobertos por nenhuma apólice.
Segundo a Inail, o seguro das escolas cobre apenas os alunos e docentes em casos de acidentes ocorridos durante o desenvolvimento de atividades desportivas ou em laboratórios.
Para Antonio Parlato, vice-presidente da Inail, "o texto que regulamenta as relações entre as as duas entidades não prevê que a polícia cubra os riscos que correm os alunos e os professores das escolas italianas fora das atividades desportivas e nos laboratórios".
A ausência de cobertura "é grave", segundo Parlato, que definiu como "preocupante" a situação das escolas italianas, na maioria públicas, cujo número supera os 50 mil em todo país.
Segundo Parlato, "5.468 escolas privadas não têm certificado de boa estabilidade, 7.021 não cumprem as normas antiincêndio, 3.544 escolas privadas não têm escadas de emergência, em 3.462 as instalações elétricas não cumprem os requisitos de segurança e em 1.975 nunca foram feitos testes de fuga de emergência.
Para Inail, o governo e o Parlamento devem intervir urgentemente sobre o assunto, exigir o cumprimento das disposições e atualizar as medidas.
A Itália assistiu na quinta-feira a morte de 26 crianças de seis a nove anos de idade que junto com a professora foram esmagados pelo teto da escola na cidade de San Giuliano di Puglia, na região de Molise, no sudeste da Itália, após um terremoto de 5,4 graus na escala Richter.
Leia mais no especial Terremotos
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice