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01/11/2002
-
18h47
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, visitou a região atingida pelo terremoto, que deixou 29 mortos na província de San Giuliano di Puglia. Ele decretou estado de emergência na região - considerada uma das mais pobres da Itália - e prometeu fazer de tudo para a reconstrução da área atingida.
Entre os mortos, encontram-se 16 crianças e uma professora que ficaram soterradas quando o teto de uma escola desabou. As duas outras vítimas eram duas idosas - uma de 56 anos e outra de 90 - que viviam próximo ao colégio.
O chefe do departamento italiano de Proteção Civil, Guido Bertolaso, ordenou que os habitantes de San Giuliano di Puglia abandonem o povoado.
A decisão foi tomada depois que um novo tremor, de 5,1 graus na escala Richter, abalou novamente o sul da Itália.
Cerca de 150 homens - incluindo guardas florestais, unidade militar e policiais - vigiam o povoado, para evitar saques.
Sobreviventes
As equipes de resgate retiraram 35 pessoas com vida da escola. Entre elas o menino Angelo, 8, cujas pernas estavam presas nos escombros. Ele passou 16 horas ao lado do corpo de uma menina. Ele quebrou o ombro e duas pernas, mas passa bem.
O terremoto derrubou muitos prédios de Giuliano di Puglia, com apenas 1.195 habitantes. A cidade fica perto de Campobasso, que foi o epicentro do tremor, a 80 km ao nordeste de Nápoles.
Em Campobasso, cerca de 70% das casas sofreram danos, de acordo com o governo italiano. Muros e paredes caíram sobre carros e nas calçadas.
Com agências internacionais
Saiba mais Entenda a escala Richter
Leia mais no especial Terremotos
Berlusconi visita local da tragédia e promete ajuda
da Folha OnlineO primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, visitou a região atingida pelo terremoto, que deixou 29 mortos na província de San Giuliano di Puglia. Ele decretou estado de emergência na região - considerada uma das mais pobres da Itália - e prometeu fazer de tudo para a reconstrução da área atingida.
Entre os mortos, encontram-se 16 crianças e uma professora que ficaram soterradas quando o teto de uma escola desabou. As duas outras vítimas eram duas idosas - uma de 56 anos e outra de 90 - que viviam próximo ao colégio.
O chefe do departamento italiano de Proteção Civil, Guido Bertolaso, ordenou que os habitantes de San Giuliano di Puglia abandonem o povoado.
A decisão foi tomada depois que um novo tremor, de 5,1 graus na escala Richter, abalou novamente o sul da Itália.
Cerca de 150 homens - incluindo guardas florestais, unidade militar e policiais - vigiam o povoado, para evitar saques.
Sobreviventes
As equipes de resgate retiraram 35 pessoas com vida da escola. Entre elas o menino Angelo, 8, cujas pernas estavam presas nos escombros. Ele passou 16 horas ao lado do corpo de uma menina. Ele quebrou o ombro e duas pernas, mas passa bem.
O terremoto derrubou muitos prédios de Giuliano di Puglia, com apenas 1.195 habitantes. A cidade fica perto de Campobasso, que foi o epicentro do tremor, a 80 km ao nordeste de Nápoles.
Em Campobasso, cerca de 70% das casas sofreram danos, de acordo com o governo italiano. Muros e paredes caíram sobre carros e nas calçadas.
Com agências internacionais
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