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01/11/2002
-
14h38
O chefe do departamento italiano de Proteção Civil, Guido Bertolaso, ordenou hoje que os moradores de San Giuliano di Puglia, no sul da Itália, abandonem a cidade.
A decisão foi adotada em conjunto com as autoridades locais pouco depois de outro tremor de terra, de 5,1 graus na escala Richter, sacudir a cidade.
Pouco depois da divulgação da ordem, as equipes de resgate encontraram o corpo de uma professora nos escombros da escola que desabou no terremoto de ontem. O balanço não oficial da catástrofe é de 29 mortos (26 crianças, uma professora e duas mulheres).
As equipes de resgate retiraram 35 pessoas com vida da escola. Entre elas o menino Angelo, 8, cujas pernas estavam presas nos escombros. Ele passou 16 horas ao lado do corpo de uma menina. Ele quebrou o ombro e duas pernas, mas passa bem.
O terremoto derrubou muitos prédios de Giuliano di Puglia, com apenas 1.195 habitantes. A cidade fica perto de Campobasso, que foi o epicentro do tremor, a 80 km ao nordeste de Nápoles.
Em Campobasso, cerca de 70% das casas sofreram danos, de acordo com o governo italiano, com muros e paredes caindo sobre carros e nas calçadas.
Estrutura
Os italianos estão indignados com a morte das 26 crianças e a gora a pergunta é: "por que o prédio ruiu como um castelo de cartas durante um terremoto"?
Fotos aéreas de San Giuliano di Puglia, localizada na região de Molise (centro-sul), mostraram danos profundos em vários prédios do centro da cidade, muitos construídos há centenas de anos. Mas apenas a escola foi reduzida a uma pilha de concreto.
"Isso poderia ter sido evitado", disse Mimmo Nigro, integrante de uma equipe de resgate. "Os construtores da escola deveriam ter dado mais atenção às questões estruturais. O concreto do teto era pesado demais para as paredes. E, sem dúvida, foi usado pouco aço."
Com agências internacionais
Saiba mais Entenda a escala Richter
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da Folha OnlineO chefe do departamento italiano de Proteção Civil, Guido Bertolaso, ordenou hoje que os moradores de San Giuliano di Puglia, no sul da Itália, abandonem a cidade.
A decisão foi adotada em conjunto com as autoridades locais pouco depois de outro tremor de terra, de 5,1 graus na escala Richter, sacudir a cidade.
Pouco depois da divulgação da ordem, as equipes de resgate encontraram o corpo de uma professora nos escombros da escola que desabou no terremoto de ontem. O balanço não oficial da catástrofe é de 29 mortos (26 crianças, uma professora e duas mulheres).
As equipes de resgate retiraram 35 pessoas com vida da escola. Entre elas o menino Angelo, 8, cujas pernas estavam presas nos escombros. Ele passou 16 horas ao lado do corpo de uma menina. Ele quebrou o ombro e duas pernas, mas passa bem.
O terremoto derrubou muitos prédios de Giuliano di Puglia, com apenas 1.195 habitantes. A cidade fica perto de Campobasso, que foi o epicentro do tremor, a 80 km ao nordeste de Nápoles.
Em Campobasso, cerca de 70% das casas sofreram danos, de acordo com o governo italiano, com muros e paredes caindo sobre carros e nas calçadas.
Estrutura
Os italianos estão indignados com a morte das 26 crianças e a gora a pergunta é: "por que o prédio ruiu como um castelo de cartas durante um terremoto"?
Fotos aéreas de San Giuliano di Puglia, localizada na região de Molise (centro-sul), mostraram danos profundos em vários prédios do centro da cidade, muitos construídos há centenas de anos. Mas apenas a escola foi reduzida a uma pilha de concreto.
"Isso poderia ter sido evitado", disse Mimmo Nigro, integrante de uma equipe de resgate. "Os construtores da escola deveriam ter dado mais atenção às questões estruturais. O concreto do teto era pesado demais para as paredes. E, sem dúvida, foi usado pouco aço."
Com agências internacionais
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