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01/11/2002 - 13h31

Garoto coloca ecstasy no chá de professora na Holanda

da Folha Online

Promotores holandeses disseram hoje que vão levantar acusações contra o aluno de uma escola de ensino médio que colocou uma forte dose de ecstasy no chá de sua professora.

O adolescente de 15 anos foi acusado por colegas imediatamente depois do incidente, ocorrido em junho, e expulso da escola, disse uma porta-voz da escola S. Aloysius, em Hilversum, a 30 km ao leste de Amsterdã.

O diretor da escola, que se identificou como De Gier, declarou que o adolescente ficou internado durante várias semanas em um centro de correção depois do incidente.

A professora foi levada a um hospital e está de licença médica desde o incidente, segundo o diretor.

"Ela tomou um considerável dose [de ecstasy]", afirmou De Gier. "Ela tem enfrentado problemas de concentração e exaustão." Segundo o diretor, a professora deve eventualmente voltar a trabalhar na escola.

De Gier declarou que o estudante havia um histórico de problemas disciplinares, mas não teria um mau relacionamento com a professora antes do incidente.

Em Amsterdã, o escritório dos promotores públicos disseram que o adolescente seria acusado de "grave agressão", cuja pena máxima é de oito anos de prisão para adultos. Mas a porta-voz da escola disse que o adolescente seria levado a julgamento como menor, com uma sentença menos severa.

Efeitos
Segundo informações de usuários de ecstasy, a droga propicia euforia, seguida por uma sensação de calma, que também costuma ser associada a uma expansão da sociabilidade. Em doses altas, pode provocar crises de ansiedade, ataques de pânico e confusão mental.

A maioria das mortes relacionadas à droga foram associadas à desidratação. Seu uso altera a temperatura do corpo e o consumo em lugares pouco ventilados traz riscos de superaquecimento do organismo.

De acordo com informações de estudos recentes, o uso regular da droga pode provocar danos cerebrais, como perda de memória e depressão. Há também riscos de morte das células que produzem serotonina, substância que regula o humor. No longo prazo, estudos sugerem que a droga traz riscos para o cérebro e outros órgãos vitais, como o fígado e os rins

Com agências internacionais

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