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31/10/2002
-
17h20
As equipes de resgate tiraram com vida na noite de hoje quatro crianças presas sob os escombros da escola que desmoronou durante o tremor que abalou San Giuliano di Puglia (sudeste de Itália), anunciou o Corpo de Bombeiros.
Aproximadamente 20 crianças já haviam sido resgatadas com vida. Desse total, oito estão em estado crítico. Pelo menos 16 pessoas morreram (seis crianças e três adultos) durante o violento terremoto que abalou a região.
As equipes de socorro conseguiram retirar grande parte do entulho que os impedia de chegar às salas da escola onde estavam as crianças. Os meninos estavam cobertos de terra e pó.
Mais de 50 pessoas estavam na escola no momento da tragédia, informou Michele Di Tullio, comandante do Corpo de Bombeiros de Campobasso, capital da província.
"É uma operação muito perigosa e delicada. Há escombros por todos os lados. Tudo é instável e não podemos usar nem pás", explicou um integrante da Cruz Vermelha, Carlo, que escavava o solo com as mãos.
Protegido por uma máscara de oxigênio, ele explicou que estão "abrindo buracos" entre os escombros para que possam ouvir as crianças.
"Ouve-se as vozes deles e de pessoas que falam, mas temos que trabalhar muito lentamente porque tudo vibra, é muito perigoso", reiterou Carlo.-
Dois helicópteros esperam, não muito longe da escola, pelos feridos graves para transportá-los ao hospital pediátrico de Roma, em estado de alerta.
Os moradores do local iluminaram com fogueiras a estrada principal que leva ao local onde prosseguem as operações de resgate.
Mais 4 crianças são resgatadas dos escombros da escola na Itália
da France Presse, em San Giuliano di PugliaAs equipes de resgate tiraram com vida na noite de hoje quatro crianças presas sob os escombros da escola que desmoronou durante o tremor que abalou San Giuliano di Puglia (sudeste de Itália), anunciou o Corpo de Bombeiros.
Aproximadamente 20 crianças já haviam sido resgatadas com vida. Desse total, oito estão em estado crítico. Pelo menos 16 pessoas morreram (seis crianças e três adultos) durante o violento terremoto que abalou a região.
As equipes de socorro conseguiram retirar grande parte do entulho que os impedia de chegar às salas da escola onde estavam as crianças. Os meninos estavam cobertos de terra e pó.
Mais de 50 pessoas estavam na escola no momento da tragédia, informou Michele Di Tullio, comandante do Corpo de Bombeiros de Campobasso, capital da província.
"É uma operação muito perigosa e delicada. Há escombros por todos os lados. Tudo é instável e não podemos usar nem pás", explicou um integrante da Cruz Vermelha, Carlo, que escavava o solo com as mãos.
Protegido por uma máscara de oxigênio, ele explicou que estão "abrindo buracos" entre os escombros para que possam ouvir as crianças.
"Ouve-se as vozes deles e de pessoas que falam, mas temos que trabalhar muito lentamente porque tudo vibra, é muito perigoso", reiterou Carlo.-
Dois helicópteros esperam, não muito longe da escola, pelos feridos graves para transportá-los ao hospital pediátrico de Roma, em estado de alerta.
Os moradores do local iluminaram com fogueiras a estrada principal que leva ao local onde prosseguem as operações de resgate.
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