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29/10/2002
-
11h33
O vaticano confirmou hoje que abrirá a partir de 1º de janeiro de 2005 os arquivos sobre o papa Pio 12, chefe da Igreja Católica durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), segundo anúncio feito pelo cardeal chileno Jorge Mejía, bibliotecário da Santa Sé.
A declaração foi feita pelo cardeal durante uma coletiva de imprensa para a apresentação do site da biblioteca apostólica.
Em fevereiro, as autoridades do Vaticano já haviam anunciado que tornariam públicos os documentos relativos às atividades da representação da Igreja Católica em Berlim (Alemanha) no período de 1922 a 1939, quando Pio 9º, antecessor de Pio 12, ocupou o cargo.
A medida tenta contrapor acusações de que o papa Pio 12 fez pouco para pôr fim ao Holocausto. A posição do Vaticano é a de que Pio 12 não se expressou de forma mais contundente contra o massacre temendo prejudicar a situação dos católicos e dos judeus na Alemanha e nos países ocupados pelos nazistas.
A atuação durante a guerra do papa Pio 12, acusado de não ter se manifestado publicamente contra o Holocausto, apesar de o Vaticano ter informações suficientes sobre o assunto, tem sido uma das questões que mais contribuíram para azedar as relações entre católicos e judeus no pós-guerra.
A igreja defende Pio 12, dizendo que ele trabalhou em silêncio para salvar judeus e evitar mais horrores nazistas.
Leia mais no especial João Paulo 2º
Vaticano confirma abertura de arquivos de Pio 12 em 2005
da Folha OnlineO vaticano confirmou hoje que abrirá a partir de 1º de janeiro de 2005 os arquivos sobre o papa Pio 12, chefe da Igreja Católica durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), segundo anúncio feito pelo cardeal chileno Jorge Mejía, bibliotecário da Santa Sé.
A declaração foi feita pelo cardeal durante uma coletiva de imprensa para a apresentação do site da biblioteca apostólica.
Em fevereiro, as autoridades do Vaticano já haviam anunciado que tornariam públicos os documentos relativos às atividades da representação da Igreja Católica em Berlim (Alemanha) no período de 1922 a 1939, quando Pio 9º, antecessor de Pio 12, ocupou o cargo.
A medida tenta contrapor acusações de que o papa Pio 12 fez pouco para pôr fim ao Holocausto. A posição do Vaticano é a de que Pio 12 não se expressou de forma mais contundente contra o massacre temendo prejudicar a situação dos católicos e dos judeus na Alemanha e nos países ocupados pelos nazistas.
A atuação durante a guerra do papa Pio 12, acusado de não ter se manifestado publicamente contra o Holocausto, apesar de o Vaticano ter informações suficientes sobre o assunto, tem sido uma das questões que mais contribuíram para azedar as relações entre católicos e judeus no pós-guerra.
A igreja defende Pio 12, dizendo que ele trabalhou em silêncio para salvar judeus e evitar mais horrores nazistas.
Leia mais no especial João Paulo 2º
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