Publicidade
Publicidade
23/10/2002
-
18h00
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república independentista da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro 1999, o então primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Segundo o governo da Rússia, os rebeldes seriam responsáveis pelos atentados terroristas que deixaram quase 300 mortos no país, em 1999.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Raio-X
Capital: Grozni
Área: 19.300 km²
População: 1,2 milhão
Principal religião: muçulmana (a Rússia tem maioria cristã ortodoxa)
Principais etnias: tchetchena é a principal, mas há minorias russa e inguchétia
Status da região
A Tchetchênia, de maioria muçulmana, é formalmente uma república russa, mas havia conquistado autonomia após o conflito travado com Moscou entre 1994 e 1996. A região foi anexada pela Rússia no século 18, ainda na época dos czares.
Direitos Humanos
Organizações internacionais criticam, desde o início da ofensiva russa, o desrespeito aos direitos humanos. Civis e rebeldes tchetchenos teriam sido barbaramente torturados e mortos por soldados russos.
Reflexo eleitoral
O presidente russo, Vladimir Putin, se tornou a figura mais popular na política do país graças à sua ação na ofensiva na Tchetchênia e ganhou a eleição presidencial ocorrida em março de 2000.
Veja galeria de fotos da ação do comando tchetcheno em Moscou
Leia mais:
Refém morta pelos rebeldes tchetchenos teve dedos quebrados
Jornalista da France Presse está entre os reféns no teatro de Moscou
Vídeo mostra imagens que seriam do líder do comando tchetcheno
ONU exige libertação de reféns mantidos em teatro em Moscou
Duas reféns fogem do teatro de Moscou; rebeldes atiram granadas
Entenda o conflito da Tchetchênia
da Folha de S.PauloEm dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república independentista da Tchetchênia. O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro 1999, o então primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde, alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Segundo o governo da Rússia, os rebeldes seriam responsáveis pelos atentados terroristas que deixaram quase 300 mortos no país, em 1999.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a capital, Grosni, e as principais cidades.
Raio-X
Capital: Grozni
Área: 19.300 km²
População: 1,2 milhão
Principal religião: muçulmana (a Rússia tem maioria cristã ortodoxa)
Principais etnias: tchetchena é a principal, mas há minorias russa e inguchétia
Status da região
A Tchetchênia, de maioria muçulmana, é formalmente uma república russa, mas havia conquistado autonomia após o conflito travado com Moscou entre 1994 e 1996. A região foi anexada pela Rússia no século 18, ainda na época dos czares.
Direitos Humanos
Organizações internacionais criticam, desde o início da ofensiva russa, o desrespeito aos direitos humanos. Civis e rebeldes tchetchenos teriam sido barbaramente torturados e mortos por soldados russos.
Reflexo eleitoral
O presidente russo, Vladimir Putin, se tornou a figura mais popular na política do país graças à sua ação na ofensiva na Tchetchênia e ganhou a eleição presidencial ocorrida em março de 2000.
Veja galeria de fotos da ação do comando tchetcheno em Moscou
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice