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18/10/2002
-
08h30
O Vaticano rejeitou o documento aprovado em junho pelos bispos americanos para lutar contra a pedofilia dentro da Igreja, considerado "vago e impreciso", exigindo sua revisão.
O documento, adotado pelos bispos dos Estados Unidos no dia 11 de junho durante a Conferência Episcopal de Dallas (Texas), "pode ser fonte de confusão e ambiguidades", disse o Vaticano.
"As resoluções são, em alguns pontos, de difícil conciliação com a lei universal da igreja", afirmou o Vaticano.
A decisão da Santa Sé foi formulada numa carta do cardeal Giovanni Battista, da Congregação dos Bispos, ao presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, monsenhor Wilton Daniel Gregory, que veio a Roma para receber uma resposta das autoridades eclesiásticas e se reuniu com o papa Jão Paulo 2º ontem.
Os bispos americanos aceitaram as objeções do Vaticano sobre o documento contra a pedofilia e anunciaram que criarão uma comissão mista para revisar as decisões entregues ao papa, anunciou hoje o presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Wilton Gregory.
"Levando em conta as anotações que sua eminência formula na carta sobre os meios para obter nossas recomendações, tenho o prazer, em nome da Conferência Episcopal, de aceitar a proposta de criar uma comissão mista encarregada de revisar certos aspectos da Carta aprovada pelos bispos em Dallas", escreveu Gregory.
O encontro de Dallas foi uma resposta ao escândalo que envolve a Igreja Católica dos EUA desde janeiro, quando documentos revelaram que a arquidiocese de Boston havia mudado de paróquia padres acusados de pedofilia, sem puni-los.
A crise espalhou-se pelo país e levou à expulsão de, até agora, cerca de 300 padres.
Leia mais sobre pedofilia na igreja
Vaticano rejeita documento sobre pedofilia; bispos aceitam decisão
da France Presse, no VaticanoO Vaticano rejeitou o documento aprovado em junho pelos bispos americanos para lutar contra a pedofilia dentro da Igreja, considerado "vago e impreciso", exigindo sua revisão.
O documento, adotado pelos bispos dos Estados Unidos no dia 11 de junho durante a Conferência Episcopal de Dallas (Texas), "pode ser fonte de confusão e ambiguidades", disse o Vaticano.
"As resoluções são, em alguns pontos, de difícil conciliação com a lei universal da igreja", afirmou o Vaticano.
A decisão da Santa Sé foi formulada numa carta do cardeal Giovanni Battista, da Congregação dos Bispos, ao presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, monsenhor Wilton Daniel Gregory, que veio a Roma para receber uma resposta das autoridades eclesiásticas e se reuniu com o papa Jão Paulo 2º ontem.
Os bispos americanos aceitaram as objeções do Vaticano sobre o documento contra a pedofilia e anunciaram que criarão uma comissão mista para revisar as decisões entregues ao papa, anunciou hoje o presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Wilton Gregory.
"Levando em conta as anotações que sua eminência formula na carta sobre os meios para obter nossas recomendações, tenho o prazer, em nome da Conferência Episcopal, de aceitar a proposta de criar uma comissão mista encarregada de revisar certos aspectos da Carta aprovada pelos bispos em Dallas", escreveu Gregory.
O encontro de Dallas foi uma resposta ao escândalo que envolve a Igreja Católica dos EUA desde janeiro, quando documentos revelaram que a arquidiocese de Boston havia mudado de paróquia padres acusados de pedofilia, sem puni-los.
A crise espalhou-se pelo país e levou à expulsão de, até agora, cerca de 300 padres.
Leia mais sobre pedofilia na igreja
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