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08/10/2002 - 16h51

Eleições da Caxemira deixaram 830 mortos

da France Presse, em Doda (Índia)

As votações regionais na Caxemira indiana acabaram hoje em meio à violência, com um balanço de 830 pessoas mortas desde o início da campanha, em 2 de agosto, segundo as autoridades.

O chefe de polícia da Caxemira, Ashok Suri, afirma que entre os 830 mortos, 370 eram rebeldes, 50 militantes políticos, 150 membros das forças de segurança e 260 civis. Os conflitos também deixaram 500 civis feridos.

Dois supostos separatistas armados, vestidos com uniformes de polícia, protagonizaram hoje um ataque com granadas e armas automáticas a uma seção eleitoral de Doda (região sul), que causou a morte de dois policiais. Um deles foi morto.

A votação ocorreu em seis circunscrições do distrito altamente perigoso de Doda, onde 80 mil membros das forças de segurança foram mobilizados, e em Lolab (norte), onde a eleição foi atrasada devido ao assassinato de um candidato.



A participação geral provisória foi de 46% dos eleitores, oito pontos percentuais a menos que nas eleições de 1996.

Cerca de 52% dos inscritos votaram na quarta e última fase de eleições que devem renovar a Assembléia Regional e nas quais a Índia buscou reafirmar sua soberania sobre Jammu e sobre a Caxemira, único Estado da União indiana de maioria muçulmana, que vive uma inssurreição há 13 anos.

O Paquistão e os separatistas muçulmanos negaram qualquer legitimidade às eleições, e reclamaram, novamente, a organização de um referendo de autodeterminação sob os auspícios da ONU.

Os primeiros resultados deverão ser anunciados na noite de quinta-feira (10), coincidindo com as primeiras legislativas do Paquistão desde o golpe de Estado do general Pervez Musharraf, no final de 1999.

Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
 

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