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06/10/2002 - 09h17

Cerca de 300 mil assistem à canonização do fundador da Opus Dei

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da France Presse, no Vaticano

O papa João Paulo 2º canonizou o fundador do Opus Dei, o espanhol José María Escrivá de Balaguer (1902-1975), hoje, durante uma cerimônia solene e com grande público realizada na praça de São Pedro. Cerca de 300 mil peregrinos vindos de 80 países e vestidos com sobriedade lotaram a praça de São Pedro e as praças ao redor para assistir à cerimônia.

"Em honra da Santíssima Trindade, para a exaltação da fé católica e promoção da vida cristã, com autoridade do nosso Senhor Jesus Cristo, dos santos apóstolos Pedro e Paulo, depois de longa reflexão, pedindo várias vezes a ajuda divina e escutando a opinião de vários de nossos irmãos bispos, declaramos e definimos santo o beato Josemaría Escrivá de Balaguer e o inscrevemos no álbum dos santos", disse o papa.

"Decidimos que em toda igreja seja [Escrivá de Balaguer] homenageado entre os santos", acrescentou. Os fiéis apaludiram longamente, enquanto a relíquia do santo foi disposta aos pés do altar e o coro da Capela Sistina cantava "Glória".

Um enorme retrato do novo santo foi colocado em frente da fachada da basílica de São Pedro.

O peregrino do Opus Dei se distingue por usar um chapéu amarelo, uma camiseta com um logotipo verde comemorando a canonização, um chaveiro, uma foto do novo santo e uma imagem com as palavras seguintes gravadas na auréola: "Há muito tempo esperamos este momento. Em nosso movimento há uma fé forte, estamos unidos".

Josemaría Escrivá de Balaguer fundou o Opus Dei em 1928 com o objetivo de conseguir a santificação através do trabalho. Muitos reprovam seus supostos vínculos com o regime fascista do ditador Francisco Franco.
 

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