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02/10/2002
-
20h33
"Tenho uma confiança total de que Pinar del Río e a ilha da Juventude se recuperarão e contarão com a cooperação solidária de todo o país", disse o presidente cubano, Fidel Castro, ao chegar à província mais ocidental de Cuba, minutos antes do furacão Lili deixar a ilha, informou o jornal cubano "Granma":
"A Revolução é mais forte que os furacões", disse Fidel, referindo-se à Revolução Cubana, processo iniciado em 1959 com a vitória da guerra de guerrilhas que derrubou a ditadura pró-EUA de Fulgêncio Batista.
O presidente de cubano visitou Pinar del Rio para inspecionar os danos e afirmou que "este trouxe mais ventos do que o último furacão". Fidel disse ainda que Cuba tem comida e material de construção em estoque para lidar com os prejuízos.
É o segundo furacão que Cuba enfrenta em 11 dias (antes do Lili veio o Isidore), em uma região pela qual não passavam furacões desde 1948.
"Nem eu imaginei", confessou Fidel ao referir-se a sua segunda visita a Pinar del Río, e acrescentou que achava melhor o segundo furacão ter ocorrido no mesmo lugar, onde a população já estava preparada.
A televisão estatal cubana mostrou ontem imagens de fortes ventos balançando palmeniras na pequena ilha da Juventude, ao sul da ilha principal. Autoridades cubanas disseram que cerca de 30 mil pessoas fugiram para abrigos do governo e mais de 100 mil se refugiaram com amigos e parentes em áreas mais seguras.
O Lili deixou ontem um rastro de destruição na ilha da Juventude e em Pinar del Río, com casas e escolas atingidas, árvores arrancadas, postes elétricos ou telefônicos derrubados e frágeis casas de produção de tabaco destruídas por ventos de 160km/h e rajadas fortes. Na ilha da Juventude o furacão quebrou vidros de janelas, arrancou telhados e provocou corte de energia elétrica em balneários turísticos, que estavam vazios desde a passagem do furacão Isidore.
Cuba retirou 360 mil pessoas das áreas costeiras e providenciou a colheita de frutas antes da tempestade. Não há informações sobre vítimas. As escolas e os aeroportos já foram reabertos.
Os dois furacões que atingiram Cuba prejudicaram pouco as plantações de fumo da ilha, mas destruíram mais de 40 mil toneladas de frutas cítricas. Cuba ainda está se recuperando do furacão Michelle, que no ano passado matou cinco pessoas, deixou 200 mil desabrigados e provocou um prejuízo de US$1,8 bilhões.
Hoje o furacão Lili ganhou força e passou para a Categoria 4 -considerada perigosa-, e avança com ventos de 217 km/h em direção aos EUA, informou a CNN. Moradores da região costeira dos Estados norte-americanos de Louisiana e do Texas estão deixando sua casas em direção ao interior, enquanto as previsões dizem que Lili deve chegar amanhã.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Furacões e Tufões
"Revolução é mais forte que os furacões", diz Fidel Castro
da Folha Online"Tenho uma confiança total de que Pinar del Río e a ilha da Juventude se recuperarão e contarão com a cooperação solidária de todo o país", disse o presidente cubano, Fidel Castro, ao chegar à província mais ocidental de Cuba, minutos antes do furacão Lili deixar a ilha, informou o jornal cubano "Granma":
"A Revolução é mais forte que os furacões", disse Fidel, referindo-se à Revolução Cubana, processo iniciado em 1959 com a vitória da guerra de guerrilhas que derrubou a ditadura pró-EUA de Fulgêncio Batista.
O presidente de cubano visitou Pinar del Rio para inspecionar os danos e afirmou que "este trouxe mais ventos do que o último furacão". Fidel disse ainda que Cuba tem comida e material de construção em estoque para lidar com os prejuízos.
É o segundo furacão que Cuba enfrenta em 11 dias (antes do Lili veio o Isidore), em uma região pela qual não passavam furacões desde 1948.
"Nem eu imaginei", confessou Fidel ao referir-se a sua segunda visita a Pinar del Río, e acrescentou que achava melhor o segundo furacão ter ocorrido no mesmo lugar, onde a população já estava preparada.
A televisão estatal cubana mostrou ontem imagens de fortes ventos balançando palmeniras na pequena ilha da Juventude, ao sul da ilha principal. Autoridades cubanas disseram que cerca de 30 mil pessoas fugiram para abrigos do governo e mais de 100 mil se refugiaram com amigos e parentes em áreas mais seguras.
O Lili deixou ontem um rastro de destruição na ilha da Juventude e em Pinar del Río, com casas e escolas atingidas, árvores arrancadas, postes elétricos ou telefônicos derrubados e frágeis casas de produção de tabaco destruídas por ventos de 160km/h e rajadas fortes. Na ilha da Juventude o furacão quebrou vidros de janelas, arrancou telhados e provocou corte de energia elétrica em balneários turísticos, que estavam vazios desde a passagem do furacão Isidore.
Cuba retirou 360 mil pessoas das áreas costeiras e providenciou a colheita de frutas antes da tempestade. Não há informações sobre vítimas. As escolas e os aeroportos já foram reabertos.
Os dois furacões que atingiram Cuba prejudicaram pouco as plantações de fumo da ilha, mas destruíram mais de 40 mil toneladas de frutas cítricas. Cuba ainda está se recuperando do furacão Michelle, que no ano passado matou cinco pessoas, deixou 200 mil desabrigados e provocou um prejuízo de US$1,8 bilhões.
Hoje o furacão Lili ganhou força e passou para a Categoria 4 -considerada perigosa-, e avança com ventos de 217 km/h em direção aos EUA, informou a CNN. Moradores da região costeira dos Estados norte-americanos de Louisiana e do Texas estão deixando sua casas em direção ao interior, enquanto as previsões dizem que Lili deve chegar amanhã.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Furacões e Tufões
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