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01/10/2002 - 20h03

Furacão deixa Cuba e avança pelo Golfo do México em direção aos EUA

da France Presse, em Havana

O furacão Lili, classificado na categoria dois na escala Saffir-Simpson, com ventos de mais de 160 km/h, entrou no Golfo do México hoje, depois de deixar por onde passou, em Cuba, um rastro de destruição. De acordo com as previsões, poderá chegar à costa norte-americana, perto da fronteira entre os estados de Texas e Louisiana, até o final da semana.

O furacão caminha a uma velocidade de 30 km/h na direção oeste-noroeste, devendo intensificar-se nas próximas horas, segundo previsões de José Rubiera, do Instituto de Meteorológico de Cuba.

O Centro Nacional de Furacões norte-americano em Miami disse que os moradores das costas noroeste e nordeste do Golfo do México devem ficar alertas para o avanço do Lili.

Um dia antes, Lili havia atingido a Jamaica, onde inundações e deslizamentos de terra causaram a morte de quatro pessoas.

Cuba retirou 193 mil pessoas das zonas baixas e costeiras, suspendeu vôos domésticos e se preparou para enfrentar o segundo furacão a atingir a região em onze dias.

Os ventos fortes do furacão quebraram vidros de janelas, danificaram tetos de casas, cortaram a energia elétrica e interromperam a distribuição de mantimentos. A ilha não recebe turistas desde a passagem do Isidore, o furacão anterior.

José Rubiera, chefe do Instituto Meteorológico de Cuba, disse que as inundações podem ser piores desta vez porque as chuvas fortes do Isidore deixaram o solo saturado.

As autoridades cubanas ordenaram a colheita de bananas e outras frutas antes da tormenta.

Os cubanos ainda tentam se recuperar do impacto causado pelo furacão Michelle, que atingiu o centro de Cuba em novembro do ano passado matando cinco pessoas, destruindo plantações de cítricos e de cana de açúcar e mais de 200 mil casas e causando prejuízos calculados em US$1,8 milhões.

O Lili atingiu o status de furacão ontem, enquanto atingia as Ilhas Caimãs, depois de inundar a Jamaica, onde quatro pessoas morreram e pelo menos 700 tiveram que procurar abrigos do governo.

Leia mais no especial Furacões e Tufões
 

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