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18/11/2002 - 18h33

Venda de PCs no Brasil cai 20%; pior taxa em dois anos e meio

da Folha Online

O mercado brasileiro de computadores pessoais --considerando-se notebooks e desktops-- registrou o pior resultados dos últimos dois anos e meio no terceiro trimestre de 2002. Foi o que revelou a análise feita pela IDC Brasil.

Segundo o estudo, foram vendidos apenas 697.873 PCs no período, 20% menos do que no mesmo período do ano passado. Parte dessa queda pode ser atribuída à forte alta do dólar, que elevou os preços dos computadores em, em média, 15%.

Ao analisar separadamente o desempenho do mercado de desktops e notebooks, e comparando ao trimestre anterior, percebe-se uma queda em unidades de 13% e 7%, respectivamente. Este resultado é consequência da queda de consumo, tanto pelo lado das corporações quanto dos usuários domésticos.

De acordo com o instituto, a alta taxa de câmbio também causou impacto negativo nos lançamentos de produtos, visto que a taxa média do dólar no período foi de R$3,13. Esse valor representou uma alta de 23% em relação ao trimestre anterior.

O Governo, sempre um grande consumidor desses produtos, não realizou um número de licitações suficientes para surtir efeito no mercado de PCs. A maior parte das entregas para esse setor foi de licitações ocorridas em trimestres anteriores. O restante envolveu poucas máquinas destinadas às secretarias e alguns pequenos órgãos públicos.

O varejo --que normalmente tem o hábito de se estocar em setembro tendo em vista as vendas de final do ano-- postergou suas compras, na esperança da queda da taxa do dólar e, por consequência, dos preços dos PCs.

Já as empresas, de maneira geral, não estão contratando funcionários. Aliás, algumas estão até demitindo, gerando sobra de PCs. Este panorama é mais evidente em grandes e médias empresas, que vêm sendo mais afetadas pelas últimas crises econômicas, segundo a análise.
 

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