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28/10/2002
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14h57
A Microsoft recebeu a resposta de uma série de revendas depois de ter sugerido em uma carta que seus parceiros estariam vendendo os produtos da empresa sem licença. Na carta, a gigante do software pediu mais seriedade em relação ao cumprimento da venda de software com licença, o que deixou seus parceiros irritados.
Os primeiros parágrafos da carta diziam: "Recentemente vocês têm comprado menos cópias do Microsoft Office Professional de distribuidores OEM (original equipment manufacturer) autorizados. Entendemos que a concorrência está intensa e que está ficando ainda pior".
E continuou: "alguns montadores de sistemas tentam 'passar a perna' em seus concorrentes através da venda e instalação de software ilegal, tornando a situação ainda mais complicada para os demais vendedores licenciados."
Mike Lawrence, diretor da revenda Bentpenny, disse que a correspondência lhe fez 'soltar fumaça' de tanta raiva. "Nunca vendemos nenhum software ilegal e a carta sugere que a redução do número de pedidos é resultado da venda de produtos sem licença quando, na verdade, é resultado da saturação do mercado", explicou.
Caroline Smith, gerente de marketing da divisão Compliance Group, da Microsoft, assegurou que não houve qualquer intenção de acusar qualquer revenda de estar trabalhando de forma errada.
Gordon Davies, diretor comercial da revenda Compusys, respondeu à carta da Microsoft dizendo que a forma como a empresa tratou o assunto fracassou. "Ela (a Microsoft) talvez pudesse ter sido mais sutil, mas não me importo que pisem um pouco no meu calo se isso for resolver o problema de uma séria atividade criminosa", disse.
Smith acrescentou que "a Microsoft está tentando proteger seu canal oficial de vendas".
Carta da Microsoft sobre pirataria irrita seus parceiros
da Folha OnlineA Microsoft recebeu a resposta de uma série de revendas depois de ter sugerido em uma carta que seus parceiros estariam vendendo os produtos da empresa sem licença. Na carta, a gigante do software pediu mais seriedade em relação ao cumprimento da venda de software com licença, o que deixou seus parceiros irritados.
Os primeiros parágrafos da carta diziam: "Recentemente vocês têm comprado menos cópias do Microsoft Office Professional de distribuidores OEM (original equipment manufacturer) autorizados. Entendemos que a concorrência está intensa e que está ficando ainda pior".
E continuou: "alguns montadores de sistemas tentam 'passar a perna' em seus concorrentes através da venda e instalação de software ilegal, tornando a situação ainda mais complicada para os demais vendedores licenciados."
Mike Lawrence, diretor da revenda Bentpenny, disse que a correspondência lhe fez 'soltar fumaça' de tanta raiva. "Nunca vendemos nenhum software ilegal e a carta sugere que a redução do número de pedidos é resultado da venda de produtos sem licença quando, na verdade, é resultado da saturação do mercado", explicou.
Caroline Smith, gerente de marketing da divisão Compliance Group, da Microsoft, assegurou que não houve qualquer intenção de acusar qualquer revenda de estar trabalhando de forma errada.
Gordon Davies, diretor comercial da revenda Compusys, respondeu à carta da Microsoft dizendo que a forma como a empresa tratou o assunto fracassou. "Ela (a Microsoft) talvez pudesse ter sido mais sutil, mas não me importo que pisem um pouco no meu calo se isso for resolver o problema de uma séria atividade criminosa", disse.
Smith acrescentou que "a Microsoft está tentando proteger seu canal oficial de vendas".
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