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06/12/2002
-
03h25
Em torno da "idéia simples da diferença e da igualdade", o cineasta José Roberto Torero, colunista da Folha, construiu o documentário "O Mundo Cabe numa Cadeira de Barbeiro", que estréia amanhã, na TV Cultura (21h).
O filme aborda a história de imigrantes que contribuíram para construir a cidade de São Paulo e sua "bagunça racial", tema que fascina o diretor. "Imigrantes são seres um tanto alienígenas e, por outro lado, são tão parecidos com a gente", diz Torero.
Além de entrevistar representantes das seis etnias mais populosas na cidade (italiana, japonesa, portuguesa, espanhola, síria e boliviana), o diretor alinhava a noção do "igual e diferente" com... cabelos.
"Cabelos são como impressões digitais: únicos. Eles determinam diferenças individuais. Mas cada raça tem um cabelo, e aí é tudo muito igual", diz.
"O Mundo Cabe numa Cadeira de Barbeiro" traz também pequenas histórias "reais com um tantinho de ficção" de imigrantes de outras dez etnias presentes em São Paulo. "De raspão, contamos a história da cidade", diz o diretor.
Nesses capítulos da realidade com uma pitada de invenção, não há depoimentos gravados, mas narrações em off (nas vozes dos atores Paulo José e Paulo César Pereio), que cobrem imagens de arquivo.
Entre as imagens usadas, há algumas de autoria do cineasta Humberto Mauro e outras preciosidades do arquivo audiovisual brasileiro, que Torero encaixou nas histórias dos personagens, pesquisadas no Museu da Pessoa.
Com os entrevistados, ele aborda, além da chegada ao país e do processo de adaptação, tópicos como o gosto pela comida, o idioma, os amores. O futebol, "esse traço da identidade nacional", como lembra o diretor, é mote para tentar medir o grau de brasilidade dos que adotaram o país.
Todos são solicitados a responder para que lado torceriam num confronto entre a seleção de seu país de origem e a canarinho. Placares amanhã à noite. (SILVANA ARANTES)
O MUNDO CABE NUMA CADEIRA DE BARBEIRO
Quando: amanhã (dia 7) às 21h na Cultura
Cineasta leva o mundo para a barbearia
da Folha de S. PauloEm torno da "idéia simples da diferença e da igualdade", o cineasta José Roberto Torero, colunista da Folha, construiu o documentário "O Mundo Cabe numa Cadeira de Barbeiro", que estréia amanhã, na TV Cultura (21h).
O filme aborda a história de imigrantes que contribuíram para construir a cidade de São Paulo e sua "bagunça racial", tema que fascina o diretor. "Imigrantes são seres um tanto alienígenas e, por outro lado, são tão parecidos com a gente", diz Torero.
Além de entrevistar representantes das seis etnias mais populosas na cidade (italiana, japonesa, portuguesa, espanhola, síria e boliviana), o diretor alinhava a noção do "igual e diferente" com... cabelos.
"Cabelos são como impressões digitais: únicos. Eles determinam diferenças individuais. Mas cada raça tem um cabelo, e aí é tudo muito igual", diz.
"O Mundo Cabe numa Cadeira de Barbeiro" traz também pequenas histórias "reais com um tantinho de ficção" de imigrantes de outras dez etnias presentes em São Paulo. "De raspão, contamos a história da cidade", diz o diretor.
Nesses capítulos da realidade com uma pitada de invenção, não há depoimentos gravados, mas narrações em off (nas vozes dos atores Paulo José e Paulo César Pereio), que cobrem imagens de arquivo.
Entre as imagens usadas, há algumas de autoria do cineasta Humberto Mauro e outras preciosidades do arquivo audiovisual brasileiro, que Torero encaixou nas histórias dos personagens, pesquisadas no Museu da Pessoa.
Com os entrevistados, ele aborda, além da chegada ao país e do processo de adaptação, tópicos como o gosto pela comida, o idioma, os amores. O futebol, "esse traço da identidade nacional", como lembra o diretor, é mote para tentar medir o grau de brasilidade dos que adotaram o país.
Todos são solicitados a responder para que lado torceriam num confronto entre a seleção de seu país de origem e a canarinho. Placares amanhã à noite. (SILVANA ARANTES)
O MUNDO CABE NUMA CADEIRA DE BARBEIRO
Quando: amanhã (dia 7) às 21h na Cultura
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