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18/10/2002 - 10h40

Warner afirma que destruiu 600 mil discos

PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo

Assumindo política contrária à manutenção de pontas-de-estoque, a gravadora Warner afirma que, no início do ano, destruiu 600 mil discos "encalhados" em seu estoque.

O diretor comercial da Warner, Edson Novais, defende que a prática da ponta-de-estoque prejudica o artista -um CD novo do cantor popular Daniel, por exemplo, competiria por mercado com títulos antigos dele próprio, que nas pontas-de-estoque podem ser vendidos por até R$ 4. "Não é questão de jogar no lixo. Não cabe um CD ser vendido a R$ 1,90. Quando sobra, a gente quebra. E, ao quebrar discos, recuperamos imposto", justifica-se Novais.

Lojistas reagem à política. "Não tem lógica isso. Na banca do camelô, colaborando com a criminalidade, a imagem do artista está preservada?", questiona o lojista independente de São Paulo André Fiori, para quem é "mesquinha" a política de que é melhor jogar mercadoria (arte?) fora que barateá-la.
 

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