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17/11/2002 - 18h28

Corinthians empata com Vasco e torcida comemora a queda do Palmeiras

da Folha de S.Paulo

O Corinthians só empatou em 1 a 1 hoje no Pacaembu, manteve a terceira posição na tabela e assegurou a vantagem nas quartas-de-final do Brasileiro contra o Atlético-MG. A festa da torcida, entretanto, parecia de título. Com faixas e gritos de guerra, os mais de 10 mil corintianos cantaram e festejaram o rebaixamento do rival Palmeiras para a segunda divisão.

Quando o Vitória fez 3 a 2 em Salvador, a Gaviões da Fiel, maior organizada corintiana, estendeu uma bandeira dizendo: "Amanhã é segundona. Chupa Porco!".

Mesmo após o fim do jogo no Pacaembu, os torcedores ficaram no estádio para aguardar o anúncio de que o Palmeiras estava, de fato, rebaixado. A festa que começou no Pacaembu tinha endereço para continuar: primeiro, na avenida Paulista; e depois a quadra da torcida, que comprou cerveja e assaria leitões para celebrar o vexame alvi-verde.

Enquanto seus torcedores comemoravam, os jogadores mostravam a mesma apatia das últimas duas partidas, contra o Botafogo e o Bahia. Muito toque de bola, pouca objetividade no ataque.

Parreira nem reclamou. Antes mesmo do jogo, o técnico disse que a temperatura atrapalharia o rendimento de sua equipe, que já estava preocupada com os mata-matas finais do Nacional: "Não dá para jogar às 15h e pedir para o time correr. Ninguém aguenta".

Em campo, os jogadores, tentavam tabelinhas, mas as finalizações pouco perigo levavam ao goleiro Fábio, que assistiu seus companheiros vascaínos criarem melhores chances. Segundo o Datafolha, o Corinthians só acertou um dos sete chutes a gol -o gol de Guilherme, no segundo tempo.

O Corinthians ainda teve a seu favor a anulação do gol do vascaíno Ramon, no primeiro tempo.

No 3-5-2, o Vasco comandou as ações no meio, onde o Corinthians só tinha três no primeiro tempo. O ala Siston levava vantagem em quase todas as jogadas pela direita da zaga corintiana.

Guilherme e Deivid cabecearam, chutaram para fora e reclamavam da ineficiência dos meias corintianos, principalmente de Renato, que errou muitos passes.

Doni tomou o primeiro "susto" aos 15min, quando Petkovic alçou bola na área e Ramon cabeceou por cima do travessão.

Fábio fez a sua primeira e única defesa do jogo nove minutos depois. Deivid, Guilherme e Renato fizeram boa triangulação, o meia chutou no canto, mas o vascaíno defendeu sem dificuldade.

No minuto seguinte o Vasco desceu em rápido contra-ataque, e Ramon, bem colocado na área, tocou na saída de Doni. O gol vascaíno foi anulado pelo juiz, que marcou indevidamente impedimento. Aos 42min, Doni fez a segunda das suas seis defesas do jogo. Após Gil perder a bola, Russo avançou pela lateral do campo, invadiu a área e chutou forte.

No intervalo, Parreira tirou Gil e pôs Marcinho. O panorama da partida pouco mudou. O Corinthians conseguiu, entretanto, conter os avanços dos alas vascaínos.

Aos 19min, Parreira tirou Deivid e Renato e colocou Leandro e Juliano. O gol saiu um minuto depois, na mais treinada jogada do Corinthians. Kléber cruzou da esquerda, e Guilherme, de pé direito, venceu Fábio. Os vascaínos reclamaram impedimento.

O Corinthians parou, e o Vasco melhorou. Ramon (de falta) e Marcelo quase marcaram. Mas o gol de empate saiu de pênalti, após Anderson tocar o braço na bola. Ramon cobrou e fez.

CORINTHIANS
Doni; Rogério, Fábio Luciano, Ânderson e Kléber; Fabinho,
Vampeta e Renato (Juliano); Deivid (Leandro), Guilherme e Gil
(Marcinho)
Técnico: Carlos Alberto Parreira

VASCO
Fábio; Géder, Marcelo e Rogério Corrêa; Russo (Souto), Bruno
Lazaroni, Henrique, Petkovic e Siston; Ramon e Souza (Zé
Carlos)
Técnico: Antônio Lopes

Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo
Juiz: Alício Pena Júnior (MG)
Cartões amarelos: Henrique (Vasco); Rogério (Corinthians)
Gols: Guilherme, aos 19 min. e Ramon, aos 40 min do segundo tempo



 

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