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10/10/2002
-
23h01
A seleção brasileira conseguiu nesta quinta-feira uma vitória histórica sobre a Iugoslávia, atual campeã olímpica, por 3 sest a 1, nas semifinais do Campeonato Mundial de vôlei, em Buenos Aires, na Argentina.
As parciais foram de 26/24, 22/25, 27/25 e 25/23.
O triunfo sobre a única seleção que permanecia invicta no torneio garante ao time do técnico Bernardinho no mínimo o vice-campeonato, feito que igualaria o melhor resultado já obtido pelo país em Mundiais, em 1982, também na Argentina, quando a equipe em que jogava o atual treinador brasileiro perdeu para a URSS na final.
Na decisão, o Brasil enfrenta o vencedor do jogo entre Rússia e França, que será realizado amanhã, às 18h40 (de Brasília).
O jogo
A partida começou equilibrada, com os times aproveitando os ataques e errando pouco.
Mas, quando o placar estava empatado em nove pontos, os brasileiros pararam de pontuar. Os iugoslavos aproveitavam seus ataques e, quando não o faziam, paravam o Brasil no bloqueio.
Bernardinho, então, colocou Ricardinho e Anderson no lugar de Maurício e André Nascimento. E a seleção brasileira iniciou uma reação impressionante.
Contando com excelentes passagens pelo saque de Nalbert, Gustavo e Giovane, que entrou em alguns momentos no lugar de Giba, o time empatou em 21 a 21.
Abalados com a reação brasileira, foi a vez de os iugoslavos errarem, e o Brasil fechou em 26 a 24.
A seleção iniciou o segundo set com os reservas em quadra, mas não manteve o mesmo padrão.
Diferentemente do que apresentou durante sua recuperação no Mundial, o time brasileiro não variava as jogadas e abusava das bolas de segurança com Giba.
O ponta, melhor atacante do Brasil no jogo, fez oito pontos, mas não conseguiu resolver o set sozinho: 25 a 22 para a Iugoslávia.
Bernardinho insistiu na formação com os reservas para o terceiro set. E o time melhorou. Ricardinho passou a variar mais as jogadas entre o meio e a ponta da rede.
Aí foi a vez de Henrique, que ficou devendo nos sets anteriores, aparecer. O meio-de-rede, além de estar bem no bloqueio, acertou dois ataques e fechou em 27 a 25.
Ao lado de Giba o grande destaque do jogo, Anderson continuou bem no saque _marcou 2 pontos_ e no ataque no quarto set.
Depois de ver seu companheiro de meio desequilibrar o jogo, foi a vez de Gustavo voltar a apresentar o desempenho que faz dele o melhor bloqueador do Brasil. Assim como no set anterior, Giba e Anderson resolviam os ataques da equipe brasileira.
Mas, depois de abrir cinco pontos, a seleção voltou a mostrar a instabilidade e falta de concentração que a perseguiram em momentos decisivos neste Mundial.
O domínio total da partida se transformou em falta de concentração e uma série de erros bobos.
Melhor tecnicamente e, principalmente, mais calma, a seleção iugoslava foi, aos poucos, encostando no placar e repetiu a reação que os brasileiros tiveram no primeiro set da partida.
Mas, quando o jogo parecia praticamente perdido, os brasileiros voltaram a se concentrar e iniciaram sua segunda reação.
Após dois bons saques do ponta Giba, o time virou e, em um ataque de Nalbert, o último dos titulares a se recuperar da série de contusões que abalou a seleção na reta final da preparação para o Mundial e o último a pisar em quadra na Argentina _entrou só no fim da primeira fase _, assegurou a vaga na decisão.
Com a Folha de S.Paulo
Leia mais: no especial de Vôlei
Brasil vence e iguala melhor resultado na história do Mundial de vôlei
da Folha OnlineA seleção brasileira conseguiu nesta quinta-feira uma vitória histórica sobre a Iugoslávia, atual campeã olímpica, por 3 sest a 1, nas semifinais do Campeonato Mundial de vôlei, em Buenos Aires, na Argentina.
As parciais foram de 26/24, 22/25, 27/25 e 25/23.
O triunfo sobre a única seleção que permanecia invicta no torneio garante ao time do técnico Bernardinho no mínimo o vice-campeonato, feito que igualaria o melhor resultado já obtido pelo país em Mundiais, em 1982, também na Argentina, quando a equipe em que jogava o atual treinador brasileiro perdeu para a URSS na final.
Na decisão, o Brasil enfrenta o vencedor do jogo entre Rússia e França, que será realizado amanhã, às 18h40 (de Brasília).
O jogo
A partida começou equilibrada, com os times aproveitando os ataques e errando pouco.
Mas, quando o placar estava empatado em nove pontos, os brasileiros pararam de pontuar. Os iugoslavos aproveitavam seus ataques e, quando não o faziam, paravam o Brasil no bloqueio.
Bernardinho, então, colocou Ricardinho e Anderson no lugar de Maurício e André Nascimento. E a seleção brasileira iniciou uma reação impressionante.
Contando com excelentes passagens pelo saque de Nalbert, Gustavo e Giovane, que entrou em alguns momentos no lugar de Giba, o time empatou em 21 a 21.
Abalados com a reação brasileira, foi a vez de os iugoslavos errarem, e o Brasil fechou em 26 a 24.
A seleção iniciou o segundo set com os reservas em quadra, mas não manteve o mesmo padrão.
Diferentemente do que apresentou durante sua recuperação no Mundial, o time brasileiro não variava as jogadas e abusava das bolas de segurança com Giba.
O ponta, melhor atacante do Brasil no jogo, fez oito pontos, mas não conseguiu resolver o set sozinho: 25 a 22 para a Iugoslávia.
Bernardinho insistiu na formação com os reservas para o terceiro set. E o time melhorou. Ricardinho passou a variar mais as jogadas entre o meio e a ponta da rede.
Aí foi a vez de Henrique, que ficou devendo nos sets anteriores, aparecer. O meio-de-rede, além de estar bem no bloqueio, acertou dois ataques e fechou em 27 a 25.
Ao lado de Giba o grande destaque do jogo, Anderson continuou bem no saque _marcou 2 pontos_ e no ataque no quarto set.
Depois de ver seu companheiro de meio desequilibrar o jogo, foi a vez de Gustavo voltar a apresentar o desempenho que faz dele o melhor bloqueador do Brasil. Assim como no set anterior, Giba e Anderson resolviam os ataques da equipe brasileira.
Mas, depois de abrir cinco pontos, a seleção voltou a mostrar a instabilidade e falta de concentração que a perseguiram em momentos decisivos neste Mundial.
O domínio total da partida se transformou em falta de concentração e uma série de erros bobos.
Melhor tecnicamente e, principalmente, mais calma, a seleção iugoslava foi, aos poucos, encostando no placar e repetiu a reação que os brasileiros tiveram no primeiro set da partida.
Mas, quando o jogo parecia praticamente perdido, os brasileiros voltaram a se concentrar e iniciaram sua segunda reação.
Após dois bons saques do ponta Giba, o time virou e, em um ataque de Nalbert, o último dos titulares a se recuperar da série de contusões que abalou a seleção na reta final da preparação para o Mundial e o último a pisar em quadra na Argentina _entrou só no fim da primeira fase _, assegurou a vaga na decisão.
Com a Folha de S.Paulo
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