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09/10/2002 - 22h35

Palmeiras perde para o Goiás e cai para penúltimo

da Folha de S.Paulo

Ao menos hoje o Palmeiras quis ser o Goiás, seu companheiro de crise. Tudo que seu técnico, Levir Culpi, havia projetado para sua equipe o rival conseguiu. Com a vitória por 4 a 2, no Serra Dourada, os goianos deixaram a zona de rebaixamento e afundaram ainda mais o adversário.
O resultado pôs o Palmeiras na penúltima colocação do Nacional, com apenas 15 pontos.

O Goiás, que como o Palmeiras teve origem italiana, ocupava essa posição na tabela, mas agora é o 22º, com 17 pontos e um jogo a menos que o time paulista.

Enquanto os goianos deixaram o gramado até falando em classificação para a próxima fase, os palmeirenses vêem cada vez mais próximo o rebaixamento.

Ontem, mais uma vez Levir Culpi mudou a formação palmeirense. O ataque dos últimos jogos, com Muñoz e Itamar, foi substituído por Dodô e Nenê.
A opção do treinador, porém, não se mostrou a mais acertada. Os dois homens de frente palmeirenses praticamente não viram a cor da bola.

Segundo o Datafolha, o time só finalizou três vezes ao gol de Harley no primeiro tempo. E a melhor delas foi de um zagueiro, Alexandre, que acertou a trave.

Na verdade, os palmeirenses foram espectadores das jogadas do rápido Araújo e do ex-ídolo do Parque Antarctica Evair.

Os dois minaram a defesa rival em menos de dez minutos e, pelo menos ontem, deixaram um grande abismo entre as equipes que tinham até então trajetórias quase idênticas no Nacional.

Mas, antes disso, ainda viram o zagueiro Fabão, aos 23min, acertar um potente chute da intermediária que acertou o canto direito alto de Marcos para abrir o placar.

Com as portas abertas, os atacantes goianos iniciaram as ofensivas letais contra o time de Culpi.

Primeiro, Evair e Araújo tabelaram na entrada da área adversária. A jogada terminou com o segundo chutando cruzado para fazer 2 a 0, aos 30min.

Depois foi a vez de Araújo invadir a área pela esquerda e servir Evair, que, livre diante de Marcos, tocou para fazer o terceiro.

Com o rival abatido, os goianos ainda se deram ao luxo de perder mais oportunidades, principalmente com o meia Danilo, que acertou a trave de Marcos.

"Nós criamos as oportunidades, nenhum dos gols foi dado. Por isso, podemos fazer mais gols", dizia eufórico o técnico do Goiás, Nelsinho Baptista.

"Temos de mudar tudo. Esse é o tipo de jogo que poderíamos sortear para ver quem sai. Mas decidi manter todos eles para que melhorem", falava um irritado Culpi.

Mas, apesar da aposta de Culpi, nenhum de seus jogadores melhorou. E, além disso, o Goiás continuou jogando bem.

Assim, o time da casa logo fez o quarto, aos 2min. Em uma cobrança de escanteio pela esquerda, a defesa palmeirense ficou olhando, e Araújo fez 4 a 0.

Culpi, então, teve de se render ao "sorteio". Enquanto Pedrinho se aquecia para entrar no lugar de Marco Aurélio, Nenê sofreu pênalti de Túlio.

Arce cobrou e descontou para o time paulista, aos 5min.

O técnico palmeirense decidiu mexer mais no time. Sobrou para Nenê e Dodô, que deram lugar para Itamar e Juninho.

A sorte palmeirense parecia que ia mudar. Aos 27min, Fabão deu uma cabeçada em Itamar na área e foi expulso. O árbitro Leonardo Gaciba marcou pênalti para o Palmeiras. Arce bateu novamente e fez o segundo do Palmeiras.

Mas a equipe paulista não teve força para marcar mais vezes. No final, o palmeirense Alexandre ainda foi expulso de campo.

GOIÁS
Harlei; Fabão, André Cruz e João Paulo; Neném, Josué, Túlio, Danilo e Zé Carlos; Evair (Marabá) e Araújo.
Técnico: Nelsinho Baptista

PALMEIRAS
Marcos; Marco Aurélio (Pedrinho), César e Alexandre; Arce, Flávio, Leonardo Moura, Zinho e Rubens Cardoso; Dodô (Itamar) e Nenê (Juninho)
Técnico: Levir Culpi

Local: estádio Serra Dourada, em Goiânia
Árbitro: Leonardo Gaciba (RS)
Cartões amarelos: Neném, Túlio, André Cruz e Itamar
Cartões vermelhos: Fabão e Alexandre
Gols: Fabão, aos 24min, Araújo, aos 31min, e Evair, aos 34min, do primeiro tempo; Araújo, a 1min, Arce, aos 5min e aos 29min, do segundo tempo

Leia mais: Campeonato Brasileiro
 

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