Publicidade
Publicidade
04/04/2002
-
10h48
da Folha de S.Paulo
A preparação para enfrentar os vestibulares de geografia requer dos vestibulandos alguns cuidados especiais, que muitas vezes são deixados de lado. Há entre os alunos uma tendência a acreditar que nas provas vão encontrar apenas questões de geopolítica ou de geografia humana e econômica e, portanto, desprezam o estudo da geografia física.
Essa crença decorre da desinformação e do fato de muitas escolas priorizarem em seus programas de geografia os aspectos políticos e socioeconômicos.
Uma rápida análise das questões de vestibulares dos últimos exames deixará claro que essa atitude trará problemas para os estudantes.
Para exemplificar, tomemos a prova da segunda fase da Fuvest de 2002 na qual, em quatro de dez questões, eram cobrados dos alunos conhecimentos sobre as condições naturais das mais diversas áreas -desde a situação ambiental do litoral densamente povoado de um país de industrialização tardia, passando pelo cerrado brasileiro, até a configuração geográfica do estreito de Gibraltar e pelo relevo do Afeganistão.
Por sinal, a questão sobre o Afeganistão serve de exemplo para que os estudantes definitivamente abandonem essa atitude.
O país não saiu das manchetes desde o dia 11 de setembro, data do atentado em Nova York, e muitos esperavam que nos exames não faltassem questões que cobrassem as mais incríveis relações entre as causas dos ataques, a retaliação americana e suas possíveis conseqüências.
Realmente em alguns vestibulares ocorreram essas questões; no entanto muitos, como a Fuvest, optaram por outro caminho, perguntando, por exemplo, a gênese do relevo do país, suas características e as dificuldades impostas pelas condições naturais para a produção agrícola ou para a ação das forças militares dos EUA.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
Geografia: Estude condições físicas, além de socioeconômicas
EDER MELGARda Folha de S.Paulo
A preparação para enfrentar os vestibulares de geografia requer dos vestibulandos alguns cuidados especiais, que muitas vezes são deixados de lado. Há entre os alunos uma tendência a acreditar que nas provas vão encontrar apenas questões de geopolítica ou de geografia humana e econômica e, portanto, desprezam o estudo da geografia física.
Essa crença decorre da desinformação e do fato de muitas escolas priorizarem em seus programas de geografia os aspectos políticos e socioeconômicos.
Uma rápida análise das questões de vestibulares dos últimos exames deixará claro que essa atitude trará problemas para os estudantes.
Para exemplificar, tomemos a prova da segunda fase da Fuvest de 2002 na qual, em quatro de dez questões, eram cobrados dos alunos conhecimentos sobre as condições naturais das mais diversas áreas -desde a situação ambiental do litoral densamente povoado de um país de industrialização tardia, passando pelo cerrado brasileiro, até a configuração geográfica do estreito de Gibraltar e pelo relevo do Afeganistão.
Por sinal, a questão sobre o Afeganistão serve de exemplo para que os estudantes definitivamente abandonem essa atitude.
O país não saiu das manchetes desde o dia 11 de setembro, data do atentado em Nova York, e muitos esperavam que nos exames não faltassem questões que cobrassem as mais incríveis relações entre as causas dos ataques, a retaliação americana e suas possíveis conseqüências.
Realmente em alguns vestibulares ocorreram essas questões; no entanto muitos, como a Fuvest, optaram por outro caminho, perguntando, por exemplo, a gênese do relevo do país, suas características e as dificuldades impostas pelas condições naturais para a produção agrícola ou para a ação das forças militares dos EUA.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice