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14/11/2000
-
12h38
especial para a Folha de S.Paulo
Expor-se a um excesso de informações cobrando maior memorização, tomar decisões importantes no dia-a-dia, dirigir um automóvel a 120 km por hora, andar em uma calçada esburacada sem tropeçar, escolher o sabor do sorvete entre tantas opções...
Grosso modo, e entre outras possibilidades, a evolução do homem vem sendo acompanhada pela análise do desenvolvimento de seu volume encefálico, isto é, uma tentativa de associar o volume do encéfalo à sua capacidade de realização de tarefas. Na escala de dezenas de milhares de anos, isso é bem razoável, mas o que dizer dos eventos dos últimos 200 ou 300 anos, quando nosso "entendimento de mundo" sofreu modificações radicais e, principalmente, vultosas adições?
Não sabemos (ou sabemos?) se maiores encéfalos e/ou a capacidade de usar melhor um computador serão os novos instrumentos de seleção natural, mas que mais e mais pesquisas estão sendo feitas sobre a arquitetura (morfologia) e o funcionamento (fisiologia) de nosso sistema nervoso, bem, isso já é fato.
Tais preocupações se refletem nos vestibulares, que com maior frequência inserem questões sobre o assunto. Assim, faça uma boa revisão, abordando, por exemplo, os temas: 1) estruturas e funções de um neurônio (dendritos, axônio, bainha de mielina); 2) propagação do impulso nervoso (potencial de ação/repouso, lei do tudo ou nada); 3) sinapses e mediadores químicos (elabore um desenho esquemático explicativo); 4) divisões e respectivas funções do encéfalo (cérebro, tálamo, cerebelo, bulbo e lobos óptico/olfativo); 5) nervos e gânglios nervosos (tipos e estruturas); 6) atos reflexos (tipos de neurônio, funcionamento); 7) divisão funcional do sistema nervoso (voluntário, involuntário/autônomo simpático, involuntário/autônomo parassimpático).
Não deixe também de relembrar as doenças ligadas ao sistema nervoso, como epilepsia, Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla ou ainda a cisticercose cerebral, quando larvas do verme Taenia solium podem alojar-se no cérebro.
Finalmente, só para ter uma idéia do que pode vir pela frente, veja três questões simples da segunda fase da Fuvest: 1) diferencie neurônio de nervo; 2) explique o impulso nervoso na célula nervosa e entre duas células nervosas e 3) descreva a sucessão de eventos ligados a um arco-reflexo patelar (da rótula/joelho).
Se você se entusiasmou por entender o controle do corpo pelo sistema nervoso, "engate uma segunda" e pesquise a produção e a ação dos hormônios, também responsáveis por boa parte de suas atividades fisiológicas.
Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do colégio Pueri Domus.
Leia mais sobre vestibular no Fovest Online
Resumão/biologia - Entenda bem seu nervosismo
ANTONIO CARLOS OSSEespecial para a Folha de S.Paulo
Expor-se a um excesso de informações cobrando maior memorização, tomar decisões importantes no dia-a-dia, dirigir um automóvel a 120 km por hora, andar em uma calçada esburacada sem tropeçar, escolher o sabor do sorvete entre tantas opções...
Grosso modo, e entre outras possibilidades, a evolução do homem vem sendo acompanhada pela análise do desenvolvimento de seu volume encefálico, isto é, uma tentativa de associar o volume do encéfalo à sua capacidade de realização de tarefas. Na escala de dezenas de milhares de anos, isso é bem razoável, mas o que dizer dos eventos dos últimos 200 ou 300 anos, quando nosso "entendimento de mundo" sofreu modificações radicais e, principalmente, vultosas adições?
Não sabemos (ou sabemos?) se maiores encéfalos e/ou a capacidade de usar melhor um computador serão os novos instrumentos de seleção natural, mas que mais e mais pesquisas estão sendo feitas sobre a arquitetura (morfologia) e o funcionamento (fisiologia) de nosso sistema nervoso, bem, isso já é fato.
Tais preocupações se refletem nos vestibulares, que com maior frequência inserem questões sobre o assunto. Assim, faça uma boa revisão, abordando, por exemplo, os temas: 1) estruturas e funções de um neurônio (dendritos, axônio, bainha de mielina); 2) propagação do impulso nervoso (potencial de ação/repouso, lei do tudo ou nada); 3) sinapses e mediadores químicos (elabore um desenho esquemático explicativo); 4) divisões e respectivas funções do encéfalo (cérebro, tálamo, cerebelo, bulbo e lobos óptico/olfativo); 5) nervos e gânglios nervosos (tipos e estruturas); 6) atos reflexos (tipos de neurônio, funcionamento); 7) divisão funcional do sistema nervoso (voluntário, involuntário/autônomo simpático, involuntário/autônomo parassimpático).
Não deixe também de relembrar as doenças ligadas ao sistema nervoso, como epilepsia, Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla ou ainda a cisticercose cerebral, quando larvas do verme Taenia solium podem alojar-se no cérebro.
Finalmente, só para ter uma idéia do que pode vir pela frente, veja três questões simples da segunda fase da Fuvest: 1) diferencie neurônio de nervo; 2) explique o impulso nervoso na célula nervosa e entre duas células nervosas e 3) descreva a sucessão de eventos ligados a um arco-reflexo patelar (da rótula/joelho).
Se você se entusiasmou por entender o controle do corpo pelo sistema nervoso, "engate uma segunda" e pesquise a produção e a ação dos hormônios, também responsáveis por boa parte de suas atividades fisiológicas.
Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do colégio Pueri Domus.
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