Publicidade
Publicidade
08/08/2002
-
10h21
da Folha de S.Paulo
Durante o dia, quando olhamos o céu limpo, vemos uma bela tonalidade de azul e, quando o Sol atinge o poente, vemos tonalidades de laranja e vermelho. Por quê? Newton demonstrou que a luz solar pode ser decomposta em várias cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Segundo a teoria ondulatória da luz, as cores são ondas eletromagnéticas formadas por um campo elétrico e por um campo magnético que se propagam juntos de forma oscilatória no espaço e no tempo. As cores se distinguem pela sua freqüência, ou seja, pela rapidez com que seus campos oscilam a cada segundo. O vermelho possui uma freqüência menor e um comprimento de onda maior. O azul, tem freqüência maior, ou seja, aparece "mais vezes" no mesmo intervalo de tempo e tem comprimento de onda menor que o vermelho.
Vivemos debaixo de uma camada de ar, que é composta de gases (nitrogênio, oxigênio, monóxido de carbono etc.), partículas de poeira de variadas origens (poluentes, vulcões, fogueiras) e gotículas de água. As moléculas desses gases e das minúsculas partículas de poeira têm dimensões próximas aos comprimentos de onda da luz, o que provoca a sua dispersão em todas as direções.
Quando atinge as camadas da atmosfera terrestre, a luz solar se "espalha" ou se dispersa, de acordo com a freqüência da onda da radiação incidente. A dispersão é proporcional à freqüência da cor incidente, ou seja, a cor azul, que tem alta freqüência, dispersa-se com maior intensidade, fazendo o céu adquirir as belas tonalidades de azul. Ao entardecer, quando o Sol se põe, a parte do firmamento nas proximidades do Sol é vermelha ou alaranjada por ser também iluminada com luz cuja longa travessia da atmosfera faz reduzir a tonalidade azul.
As características dos gases e das condições da atmosfera terrestre determinam ser a cor do céu mais azul ou mais vermelha. Se não houvesse atmosfera, não haveria claridade diurna, o Sol seria um disco brilhante em fundo negro e as estrelas seriam visíveis durante o dia.
Tarso Paulo Rodrigues é professor e coordenador de física do Colégio Augusto Laranja
Leia mais:
Atualidades: O projeto Sivam e o controle do espaço aéreo
História: A Revolução Industrial na Inglaterra
Geografia: Os movimentos migratórios e suas causas
Português: Infinitivo tem uso pouco disciplinado
Física: As várias cores que o céu possui
TARSO PAULO RODRIGUESda Folha de S.Paulo
Durante o dia, quando olhamos o céu limpo, vemos uma bela tonalidade de azul e, quando o Sol atinge o poente, vemos tonalidades de laranja e vermelho. Por quê? Newton demonstrou que a luz solar pode ser decomposta em várias cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Segundo a teoria ondulatória da luz, as cores são ondas eletromagnéticas formadas por um campo elétrico e por um campo magnético que se propagam juntos de forma oscilatória no espaço e no tempo. As cores se distinguem pela sua freqüência, ou seja, pela rapidez com que seus campos oscilam a cada segundo. O vermelho possui uma freqüência menor e um comprimento de onda maior. O azul, tem freqüência maior, ou seja, aparece "mais vezes" no mesmo intervalo de tempo e tem comprimento de onda menor que o vermelho.
Vivemos debaixo de uma camada de ar, que é composta de gases (nitrogênio, oxigênio, monóxido de carbono etc.), partículas de poeira de variadas origens (poluentes, vulcões, fogueiras) e gotículas de água. As moléculas desses gases e das minúsculas partículas de poeira têm dimensões próximas aos comprimentos de onda da luz, o que provoca a sua dispersão em todas as direções.
Quando atinge as camadas da atmosfera terrestre, a luz solar se "espalha" ou se dispersa, de acordo com a freqüência da onda da radiação incidente. A dispersão é proporcional à freqüência da cor incidente, ou seja, a cor azul, que tem alta freqüência, dispersa-se com maior intensidade, fazendo o céu adquirir as belas tonalidades de azul. Ao entardecer, quando o Sol se põe, a parte do firmamento nas proximidades do Sol é vermelha ou alaranjada por ser também iluminada com luz cuja longa travessia da atmosfera faz reduzir a tonalidade azul.
As características dos gases e das condições da atmosfera terrestre determinam ser a cor do céu mais azul ou mais vermelha. Se não houvesse atmosfera, não haveria claridade diurna, o Sol seria um disco brilhante em fundo negro e as estrelas seriam visíveis durante o dia.
Tarso Paulo Rodrigues é professor e coordenador de física do Colégio Augusto Laranja
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice