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04/12/2002
-
07h23
da Folha Online
A inflação no município de São Paulo atingiu 2,65% em novembro, segundo dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), divulgado hoje.
Essa é a maior taxa mensal desde julho de 1995, quando a inflação chegou a 3,72%. Comparando com índices quadrissemanais, é a maior desde a segunda quadrissemana de agosto de 1995 (quando os preços subiram 2,68%). A inflação de novembro supera a última previsão da Fipe, que apontava inflação em torno de 2,5% para o mês.
Na primeira quadrissemana de novembro, o índice medido pela Fipe ficou em 1,55%, na segunda, em 2,03%, e na terceira, em 2,40%.
Em outubro, o IPC-Fipe havia apontado inflação de 1,28%. Em novembro de 2001 a taxa fechada do mês ficou em 0,61%.
Por grupos, a maior alta verificada no mês passado foi novamente dos alimentos, cujo preço avançou, em média, 6,27%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: transportes (3,77%), despesas pessoais (1,45%), vestuário (1,07%), habitação (1,04%), saúde (0,71%) e educação (0,38%).
A pressão inflacionária é resultado, basicamente, do avanço dos preços dos alimentos. Neste ano, principalmente a partir do segundo semestre, diversos fatores têm contribuído para que os alimentos fiquem mais caros, como a alta do dólar, o período de entressafra, o clima desfavorável em algumas regiões e até as exportações, que muitas vezes provocam a diminuição na oferta de alguns produtos internamente.
Além disso, também contribui significativamente para o avanço da inflação o aumento no preço dos combustíveis, que tem impacto não só no grupo transporte mas também na cadeia produtiva.
Por esses motivos, a Fipe elevou na semana passada a projeção de inflação do ano de 7,5% para 8,5%.
O IPC-Fipe é calculado com base na variação de preços de produtos e serviços usualmente consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 20 salários mínimos.
Leia mais
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Inflação não pára de avançar e chega a 2,65% em novembro, diz Fipe
IVONE PORTESda Folha Online
A inflação no município de São Paulo atingiu 2,65% em novembro, segundo dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), divulgado hoje.
Essa é a maior taxa mensal desde julho de 1995, quando a inflação chegou a 3,72%. Comparando com índices quadrissemanais, é a maior desde a segunda quadrissemana de agosto de 1995 (quando os preços subiram 2,68%). A inflação de novembro supera a última previsão da Fipe, que apontava inflação em torno de 2,5% para o mês.
Na primeira quadrissemana de novembro, o índice medido pela Fipe ficou em 1,55%, na segunda, em 2,03%, e na terceira, em 2,40%.
Em outubro, o IPC-Fipe havia apontado inflação de 1,28%. Em novembro de 2001 a taxa fechada do mês ficou em 0,61%.
Por grupos, a maior alta verificada no mês passado foi novamente dos alimentos, cujo preço avançou, em média, 6,27%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: transportes (3,77%), despesas pessoais (1,45%), vestuário (1,07%), habitação (1,04%), saúde (0,71%) e educação (0,38%).
A pressão inflacionária é resultado, basicamente, do avanço dos preços dos alimentos. Neste ano, principalmente a partir do segundo semestre, diversos fatores têm contribuído para que os alimentos fiquem mais caros, como a alta do dólar, o período de entressafra, o clima desfavorável em algumas regiões e até as exportações, que muitas vezes provocam a diminuição na oferta de alguns produtos internamente.
Além disso, também contribui significativamente para o avanço da inflação o aumento no preço dos combustíveis, que tem impacto não só no grupo transporte mas também na cadeia produtiva.
Por esses motivos, a Fipe elevou na semana passada a projeção de inflação do ano de 7,5% para 8,5%.
O IPC-Fipe é calculado com base na variação de preços de produtos e serviços usualmente consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 20 salários mínimos.
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