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28/02/2002
-
16h13
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A produção industrial do Estado do Rio de Janeiro não foi afetada de forma tão intensa pelo racionamento de energia elétrica quanto se estimava antes da adoção do programa.
Sondagem realizada pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) junto a 160 indústrias do Estado mostra que 54% das empresas não sofreram problemas de produção devido à restrição ao consumo de energia elétrica.
Apenas nas indústrias de maior porte o racionamento foi um elemento mais limitador do que que neutro para a produção. Neste grupo, 52% afirmaram que o racionamento afetou a produção.
Entre as indústrias que se disseram afetadas pelo racionamento, a produção caiu 15%, em média.
A maior parte das empresas ajustou a iluminação e a refrigeração para conseguir ficar dentro da meta de consumo. Segundo o levantamento, apenas 9% das indústrias fluminenses pagaram sobretaxa na tarifa de energia.
Do total de empresas ouvidas, 61% disseram ter mexido na mão-de-obra, seja por meio de redução de horas trabalhadas (52%) ou por demissões (40%).
Apesar de ter demitido durante o racionamento, a maioria pretende manter seu quadro de empregados após o final do racionamento, que termina oficialmente a partir de amanhã. A resposta foi dada por 67% dos entrevistados. Outros 2% pretendem até demitir. Apenas 31% disseram ter intenção de contratar após o período do racionamento.
O aumento de investimentos é esperado por 53% das indústrias consultadas.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Maior parte da indústria do RJ não foi afetada por racionamento
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da Folha Online, no Rio
A produção industrial do Estado do Rio de Janeiro não foi afetada de forma tão intensa pelo racionamento de energia elétrica quanto se estimava antes da adoção do programa.
Sondagem realizada pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) junto a 160 indústrias do Estado mostra que 54% das empresas não sofreram problemas de produção devido à restrição ao consumo de energia elétrica.
Apenas nas indústrias de maior porte o racionamento foi um elemento mais limitador do que que neutro para a produção. Neste grupo, 52% afirmaram que o racionamento afetou a produção.
Entre as indústrias que se disseram afetadas pelo racionamento, a produção caiu 15%, em média.
A maior parte das empresas ajustou a iluminação e a refrigeração para conseguir ficar dentro da meta de consumo. Segundo o levantamento, apenas 9% das indústrias fluminenses pagaram sobretaxa na tarifa de energia.
Do total de empresas ouvidas, 61% disseram ter mexido na mão-de-obra, seja por meio de redução de horas trabalhadas (52%) ou por demissões (40%).
Apesar de ter demitido durante o racionamento, a maioria pretende manter seu quadro de empregados após o final do racionamento, que termina oficialmente a partir de amanhã. A resposta foi dada por 67% dos entrevistados. Outros 2% pretendem até demitir. Apenas 31% disseram ter intenção de contratar após o período do racionamento.
O aumento de investimentos é esperado por 53% das indústrias consultadas.
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