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27/11/2002
-
17h06
LEONARDO WERNER
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A dona-de-casa Leydiana Freitas da Silva, 23, foi presa ontem, em Ipatinga (217 km de Belo Horizonte), acusada de ter espancado a filha de apenas três meses de idade. O marido dela também foi detido, para prestar esclarecimentos.
Leydiana levou a filha ao Hospital Márcio Cunha, na cidade, alegando que a menina havia se machucado ao cair do berço. Os médicos do local constataram fraturas e hematomas na criança. Desconfiados, chamaram a Polícia Militar.
A dona-de-casa foi presa ainda no hospital. Segundo a polícia, ela teria confessado o espancamento na delegacia. O motivo alegado seria o fato de a criança "estar chorando demais".
De acordo com o médico Sérgio Maurício Alves Pinto, que atendeu a ocorrência no pronto-socorro, a menina teve duas costelas quebradas e arranhões na cabeça e no abdome.
Foram descobertos ainda fraturas no fêmur esquerdo e ferimentos na boca e no queixo, supostamente provocados por ataques de ratos. Como existe a suspeita de lesão em órgãos internos e de traumatismo craniano, a garota foi mantida internada no hospital.
O marido, Claudeir Pereira Oliveira, 22, disse que não teve participação direta e culpou a mulher pelas agressões. A polícia suspeita que a menina poderia estar sendo usada como escudo, durante as brigas do casal.
Leydiana responde em liberdade a um inquérito pela morte de outro filho, há dois anos, em circunstâncias semelhantes. Na época, a criança tinha apenas um mês, quando foi levada ao hospital com ferimentos, mas não resistiu. A Agência Folha não foi autorizada a falar com a acusada. Ela ainda não tinha advogado.
Dona-de-casa é presa por suspeita de espancar filha de 3 meses em MG
LEONARDO WERNER
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A dona-de-casa Leydiana Freitas da Silva, 23, foi presa ontem, em Ipatinga (217 km de Belo Horizonte), acusada de ter espancado a filha de apenas três meses de idade. O marido dela também foi detido, para prestar esclarecimentos.
Leydiana levou a filha ao Hospital Márcio Cunha, na cidade, alegando que a menina havia se machucado ao cair do berço. Os médicos do local constataram fraturas e hematomas na criança. Desconfiados, chamaram a Polícia Militar.
A dona-de-casa foi presa ainda no hospital. Segundo a polícia, ela teria confessado o espancamento na delegacia. O motivo alegado seria o fato de a criança "estar chorando demais".
De acordo com o médico Sérgio Maurício Alves Pinto, que atendeu a ocorrência no pronto-socorro, a menina teve duas costelas quebradas e arranhões na cabeça e no abdome.
Foram descobertos ainda fraturas no fêmur esquerdo e ferimentos na boca e no queixo, supostamente provocados por ataques de ratos. Como existe a suspeita de lesão em órgãos internos e de traumatismo craniano, a garota foi mantida internada no hospital.
O marido, Claudeir Pereira Oliveira, 22, disse que não teve participação direta e culpou a mulher pelas agressões. A polícia suspeita que a menina poderia estar sendo usada como escudo, durante as brigas do casal.
Leydiana responde em liberdade a um inquérito pela morte de outro filho, há dois anos, em circunstâncias semelhantes. Na época, a criança tinha apenas um mês, quando foi levada ao hospital com ferimentos, mas não resistiu. A Agência Folha não foi autorizada a falar com a acusada. Ela ainda não tinha advogado.
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