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12/11/2002
-
17h54
da Folha Online
Uma universitária de 21 anos é suspeita de envolvimento no assassinato de sua mãe. Ela e o namorado estão presos em Itapetinga (BA) desde sexta-feira (8). A Justiça prorrogou hoje a prisão temporária dos dois -inicialmente de cinco dias- por mais 25 dias.
O crime ocorreu em julho, segundo Angela Sá Labanca, coordenadora regional de polícia de Itapetinga.
Fabiany Silva e o namorado, Joésio Alves, 26, foram detidos em Minas Gerais, para onde haviam viajado após o assassinato.
"Neste período [entre o crime e a prisão temporária] realizamos investigações, colhemos depoimentos e há fortes indícios da participação [dos namorados]", afirmou a coordenadora de polícia.
A polícia suspeita que o casal de namorados tenha planejado o crime, executado por dois homens. A mãe de Fabiany era contra o namoro da filha com Joésio, um tatuador.
A comerciante Jussara Guimarães, 46, foi morta com um tiro na cabeça. Conforme Angela, a vítima costumava fechar o mercadinho da família por volta das 19h e levar o dinheiro para casa, para depositar no dia seguinte.
"Eles podem ter tramado o assalto, mas talvez não esperassem o final morte, que aconteceu", disse.
Depois do crime, segundo Angela, a garota abandonou a faculdade e a família e viajou com o namorado para Minas.
Entre os indícios contra a acusada está um bilhete, deixado sob a porta da casa do seu pai, onde um homem assume a autoria do assassinado. A letra seria parecida com a de Fabiany.
"Ela irá a Salvador para fazer exames grafotécnicos", afirmou a coordenadora de polícia.
Em depoimento, Fabiany e Alves teriam negado envolvimento no assassinato.
Contra o namoro
Conforme Angela, a vítima era contra o namoro da filha. O namorado, que trabalha como tatuador, teria saído de Belo Horizonte para morar em Itapetinga, onde, com ajuda de Fabiany, montou um estúdio.
A coordenadora de polícia afirma que Fabiany tinha acesso às contas bancárias da mãe e devia para agiotas.
Para Angela, a prorrogação da prisão temporária dará "tempo suficiente" para concluir as investigações.
São Paulo
Também na sexta-feira (8), a Polícia Civil de São Paulo anunciou ter desvendado o assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, ocorrido em 31 de outubro. A filha do casal, Suzane, 19, o namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, e o irmão dele, Cristian, 26, foram presos sob acusação de planejar e executar o crime.
O casal foi surpreendido no quarto, enquanto dormia, e foi morto com pancadas na cabeça. Foram usadas barras de ferro recheadas com madeira. As armas ainda não foram encontradas.
Segundo o DHPP, Suzane, Daniel e Cristian planejaram e executaram o assassinato. A motivação seria a proibição do namoro de Suzane e Daniel e a consequente herança deixada pelo casal. Suzane afirmou que planejou a morte dos pais "por amor" ao namorado.
A reconstituição do assassinato está marcada para as 10h desta quarta-feira.
Suzane está detida no 89º DP (Portal do Morumbi) e os irmãos, no 77º DP (Santa Cecília).
Leia mais:
Comerciante nega que filha tenha planejado morte da mãe na BA
Reconstituição da morte do casal Richthofen ocorre amanhã cedo
Filha é presa sob suspeita de envolvimento na morte da mãe, na BA
LÍVIA MARRAda Folha Online
Uma universitária de 21 anos é suspeita de envolvimento no assassinato de sua mãe. Ela e o namorado estão presos em Itapetinga (BA) desde sexta-feira (8). A Justiça prorrogou hoje a prisão temporária dos dois -inicialmente de cinco dias- por mais 25 dias.
O crime ocorreu em julho, segundo Angela Sá Labanca, coordenadora regional de polícia de Itapetinga.
Fabiany Silva e o namorado, Joésio Alves, 26, foram detidos em Minas Gerais, para onde haviam viajado após o assassinato.
"Neste período [entre o crime e a prisão temporária] realizamos investigações, colhemos depoimentos e há fortes indícios da participação [dos namorados]", afirmou a coordenadora de polícia.
A polícia suspeita que o casal de namorados tenha planejado o crime, executado por dois homens. A mãe de Fabiany era contra o namoro da filha com Joésio, um tatuador.
A comerciante Jussara Guimarães, 46, foi morta com um tiro na cabeça. Conforme Angela, a vítima costumava fechar o mercadinho da família por volta das 19h e levar o dinheiro para casa, para depositar no dia seguinte.
"Eles podem ter tramado o assalto, mas talvez não esperassem o final morte, que aconteceu", disse.
Depois do crime, segundo Angela, a garota abandonou a faculdade e a família e viajou com o namorado para Minas.
Entre os indícios contra a acusada está um bilhete, deixado sob a porta da casa do seu pai, onde um homem assume a autoria do assassinado. A letra seria parecida com a de Fabiany.
"Ela irá a Salvador para fazer exames grafotécnicos", afirmou a coordenadora de polícia.
Em depoimento, Fabiany e Alves teriam negado envolvimento no assassinato.
Contra o namoro
Conforme Angela, a vítima era contra o namoro da filha. O namorado, que trabalha como tatuador, teria saído de Belo Horizonte para morar em Itapetinga, onde, com ajuda de Fabiany, montou um estúdio.
A coordenadora de polícia afirma que Fabiany tinha acesso às contas bancárias da mãe e devia para agiotas.
Para Angela, a prorrogação da prisão temporária dará "tempo suficiente" para concluir as investigações.
São Paulo
Também na sexta-feira (8), a Polícia Civil de São Paulo anunciou ter desvendado o assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, ocorrido em 31 de outubro. A filha do casal, Suzane, 19, o namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, e o irmão dele, Cristian, 26, foram presos sob acusação de planejar e executar o crime.
O casal foi surpreendido no quarto, enquanto dormia, e foi morto com pancadas na cabeça. Foram usadas barras de ferro recheadas com madeira. As armas ainda não foram encontradas.
Segundo o DHPP, Suzane, Daniel e Cristian planejaram e executaram o assassinato. A motivação seria a proibição do namoro de Suzane e Daniel e a consequente herança deixada pelo casal. Suzane afirmou que planejou a morte dos pais "por amor" ao namorado.
A reconstituição do assassinato está marcada para as 10h desta quarta-feira.
Suzane está detida no 89º DP (Portal do Morumbi) e os irmãos, no 77º DP (Santa Cecília).
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