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24/10/2002
-
18h10
da Folha Online
A Polícia Civil de São Paulo anunciou, na tarde de hoje, ter esclarecido o ataque ocorrido na terça-feira contra dois policiais militares, seguranças do filho mais novo do governador Geraldo Alckmin. Um dos policiais morreu. Quatro pessoas -sendo uma garota de 18 anos- foram presos sob acusação de envolvimento no crime.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, os três homens tentaram roubar o Vectra dos policiais. Enquanto um dos criminosos ficou no carro, os outros dois abordaram os seguranças, que tentaram reagir, mas foram baleados.
Os três criminosos ocupavam um Celta e não um Peugeot, como suspeitava-se anteriormente. O carro, que havia sido roubado em março, também foi apreendido hoje.
Conforme a Polícia Civil, os presos são Antonio Marcos Alencar, 23, -apontado como o autor dos disparos-, Ricardo de Souza Ibiapina, 26, -que também abordou os policiais- e Emerson Gomes da Silva, 30, conhecido como Fit, -que teria ficado no Celta. Gisele Aparecida Cintra, 18, é apontada como co-autora no crime.
Em sua casa, no bairro Campo Limpo, zona sul de São Paulo, foram encontrados o carro e a arma -uma pistola 380-, segundo Abreu Filho.
Levantamento feito pela polícia apontam que apenas Alencar tem antecedentes criminais por roubo. As prisões foram feitas pelo Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos).
Conforme o delegado Ivaney Cayres de Souza, diretor do Denarc, o grupo vai responder por receptação, formação de quadrilha, porte de arma e duplo latrocínio -um tentado e outro consumado.
Retrato falado
O policial militar Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, ferido na ação, auxiliou a polícia a fazer um retrato falado de Alencar, nesta quinta-feira. Ele não corre risco de morte.
Para a polícia, o ataque não tem nenhuma relação com um suposto atentado planejado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O secretário da Segurança Pública disse que as investigações contaram com escutas telefônicas para chegar aos acusados.
Ainda segundo o secretário, os criminosos confessaram, informalmente, participação no crime.
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LÍVIA MARRAda Folha Online
A Polícia Civil de São Paulo anunciou, na tarde de hoje, ter esclarecido o ataque ocorrido na terça-feira contra dois policiais militares, seguranças do filho mais novo do governador Geraldo Alckmin. Um dos policiais morreu. Quatro pessoas -sendo uma garota de 18 anos- foram presos sob acusação de envolvimento no crime.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, os três homens tentaram roubar o Vectra dos policiais. Enquanto um dos criminosos ficou no carro, os outros dois abordaram os seguranças, que tentaram reagir, mas foram baleados.
Os três criminosos ocupavam um Celta e não um Peugeot, como suspeitava-se anteriormente. O carro, que havia sido roubado em março, também foi apreendido hoje.
Conforme a Polícia Civil, os presos são Antonio Marcos Alencar, 23, -apontado como o autor dos disparos-, Ricardo de Souza Ibiapina, 26, -que também abordou os policiais- e Emerson Gomes da Silva, 30, conhecido como Fit, -que teria ficado no Celta. Gisele Aparecida Cintra, 18, é apontada como co-autora no crime.
Em sua casa, no bairro Campo Limpo, zona sul de São Paulo, foram encontrados o carro e a arma -uma pistola 380-, segundo Abreu Filho.
Levantamento feito pela polícia apontam que apenas Alencar tem antecedentes criminais por roubo. As prisões foram feitas pelo Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos).
Conforme o delegado Ivaney Cayres de Souza, diretor do Denarc, o grupo vai responder por receptação, formação de quadrilha, porte de arma e duplo latrocínio -um tentado e outro consumado.
Retrato falado
O policial militar Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, ferido na ação, auxiliou a polícia a fazer um retrato falado de Alencar, nesta quinta-feira. Ele não corre risco de morte.
Para a polícia, o ataque não tem nenhuma relação com um suposto atentado planejado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O secretário da Segurança Pública disse que as investigações contaram com escutas telefônicas para chegar aos acusados.
Ainda segundo o secretário, os criminosos confessaram, informalmente, participação no crime.
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