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05/11/2002 - 18h35

Reposição hormonal reduziria risco de Alzheimer em mulheres

da France Presse, em Washington

Pesquisadores norte-americanos estabeleceram um vínculo entre o tratamento hormonal feminino e a redução do risco de se desenvolver o mal de Alzheimer, segundo estudo pulicado hoje na revista "PNAS".

Os pesquisadores constataram uma redução de 41% dos riscos de desenvolver o mal de Alzheimer nas mulheres que se submeteram a tratamento hormonal quando eram mais jovens. A percentagem foi estabelecida depois de um levantamento de dados de 1.889 mulheres.

"Observamos uma relação clara entre os riscos de Alzheimer e a duração do tratamento hormonal", indicaram os autores, referindo-se a "efeitos mais fortes com tratamentos longos".

Os pesquisadores também constataram a existência de uma "janela aparentemente limitada de tempo, período no qual a exposição ao tratamento hormonal parece reduzir o risco de Alzheimer".

"Constatamos que, por oposição a uma utilização precoce, a exposição a um tratamento hormonal nos dez anos anteriores ao começo do desenvolvimento da doença não tem um benefício aparente", escreveu Peter Zandi, da Universidade Johns Hopkins de Baltimore (Maryland).

As mulheres de mais de 80 anos parecem ter mais risco que os homens de desenvolver a doença. A carência de hormônios estrógenos após a menopausa parecem contribuir para aumentar este risco.

Os estrógenos são utilizados no tratamento de certas desordens hormonais, no tratamento do câncer de próstata e de mama.
 

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