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15/10/2002
-
17h31
Pessoas de cabelo ruivo são mais sensíveis à dor e precisam de mais anestésicos durante operações, revelou pesquisa da Universidade de Louisville, nos Estados Unidos.
O estudo, conduzido pelo anestesiologista Edwin Liem, observou a reação de vinte mulheres entre 19 e 40 anos, sendo dez ruivas e outras dez, morenas.
Liem fez cada uma inalar uma dose de anestésico comum. Depois de cada dose, as mulheres eram submetidas a um pequeno choque elétrico.
O processo foi repetido até que as mulheres não sentissem mais dor. Seus reflexos foram monitorados para registrar a efetividade do anestésico. A conclusão: as ruivas precisaram de 20% mais anestésico para não sentir dor.
Limite da dor
Nas pessoas ruivas, as células que produzem o pigmento da pele e do cabelo têm uma espécie de disfunção na recepção de melanocortina.
Segundo a revista New Scientist, a disfunção dispara a produção de mais hormônios para estimular essas células. O problema é que esse hormônio também estimula um receptor cerebral relacionado à sensibilidade à dor.
Liem acredita que a pesquisa pode ajudar na melhoria do atendimento médico.
Pessoas ruivas são mais sensíveis à dor, diz pesquisa
da Folha OnlinePessoas de cabelo ruivo são mais sensíveis à dor e precisam de mais anestésicos durante operações, revelou pesquisa da Universidade de Louisville, nos Estados Unidos.
O estudo, conduzido pelo anestesiologista Edwin Liem, observou a reação de vinte mulheres entre 19 e 40 anos, sendo dez ruivas e outras dez, morenas.
Liem fez cada uma inalar uma dose de anestésico comum. Depois de cada dose, as mulheres eram submetidas a um pequeno choque elétrico.
O processo foi repetido até que as mulheres não sentissem mais dor. Seus reflexos foram monitorados para registrar a efetividade do anestésico. A conclusão: as ruivas precisaram de 20% mais anestésico para não sentir dor.
Limite da dor
Nas pessoas ruivas, as células que produzem o pigmento da pele e do cabelo têm uma espécie de disfunção na recepção de melanocortina.
Segundo a revista New Scientist, a disfunção dispara a produção de mais hormônios para estimular essas células. O problema é que esse hormônio também estimula um receptor cerebral relacionado à sensibilidade à dor.
Liem acredita que a pesquisa pode ajudar na melhoria do atendimento médico.
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